Chronicles of Zodiac
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 03 - Entrada 3 - Grande Catedral

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Anton de Câncer
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Anton de Câncer


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MensagemAssunto: 03 - Entrada 3 - Grande Catedral   03 - Entrada 3 - Grande Catedral Icon_minitimeQua Nov 02, 2011 2:23 pm

A Grande Catedral de Roma. Aqui, é onde se encontra todo o clero da cidade. Prevalescendo o catolicismo, não há muitas estatuas e imagens de deuses gregos, apenas do Deus Unico. Muitos fieis estão entrando na Igreja para orar e esperar a missa que está prestes a começar. A porta está aberta para qualquer um que quiser entrar. Entre esses fieis, há pessoas com vestimentas diferentes, que não parecem ser de Roma.
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Mayev de Balrog
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Mayev de Balrog


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MensagemAssunto: Re: 03 - Entrada 3 - Grande Catedral   03 - Entrada 3 - Grande Catedral Icon_minitimeQui Nov 17, 2011 10:08 am

03 - Entrada 3 - Grande Catedral May_marcador
Poucos minutos de caminhada separaram a mulher da Grande Catedral. Principalmente quando seus passos eram movidos não apenas pela missão... mas por inquisição. E foi da Grande Catedral em específico que ela foi assertiva em se aproximar: determinada, a espectro simplesmente havia ignorado as igrejas menores, pressentindo que a maior fonte de informações estivesse entre aquelas largas paredes.

Desprovida de timidez e cerimônias, Mayev misturou-se aos demais fiéis que adentravam a igreja. Todavia, a diferença em seu comportamento era notável. Não apenas para seu superior, certamente acostumado aos gênios extravagantes e bem humorados da subordinada, que presenciava a raridade da mulher fechar subitamente seu semblante como um ouriço, tingido em espinhos obscuros. Como para os próprios civis presentes na catedral: aquela dama parecia não se importar se outrém notaria que ela não se curvava à entrada do palácio santo; se outrém notaria a sua maquiagem lasciva, o seu vestido negro, generoso em decotes e fendas nas pernas, tão diferente das roupas recatadas, claras e fechadas das católicas.

De fato, a mulher manteve por todo o tempo o rosto erguido, e a mão direita a repousar, irreverente, na curva da fina cintura. De maneira a fitar aqueles hereges de cima, com irredutível superioridade. Com um desprezo terrível, facilmente sentido por cada mortal ali presente na forma de um calafrio gélido. O olhar semelhante ao de uma leoa: comprimido e muito pouco amistoso. Os orbes dourados fervendo em laranja, tamanha cólera iminente em seus íntimos, em erupção. Mirava os diversos ornamentos e estátuas... com asco. Frutos da imaginação fértil de algum tolo que recusou-se a curvar-se às divindades verdadeiras, e certamente pouco temente da fúria destas.
Ao menos, a decoração era exótica... Ainda que muito merecedora de seu cosmo ardente, a engulfar todas aquelas rochas, pedras e metais no mais absoluto fogo. Com todos os profanos que ali estavam.

Entretanto... Comedida, Mayev conteve-se. Guardava sua ira para os palitos que realmente valessem queimar.

Quando a frieza retornou ao seu raciocínio, apertou os lábios e pôde com mais afinco analisar o local. Seu fito procurou algum clérigo presente que valesse a pena abordar. Enquanto isto, reparou nos indivíduos distintos cujas vestes os diferenciavam dos demais fiéis. Aproximou-se consideravelmente de onde eles estivessem maior concentrados, intencionando escutar um ou outro sussurro promissor em informações. E reduziu-se a esperar, impassível e silenciosa, a reunião que aparentemente ocorreria nos segundos seguintes. Por fim, delegou um olhar de canto discreto ao seu excelentíssimo, observando que atitude tomaria.
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Radamanthys de Wyvern
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MensagemAssunto: Re: 03 - Entrada 3 - Grande Catedral   03 - Entrada 3 - Grande Catedral Icon_minitimeSáb Nov 19, 2011 11:16 am


Música Tema




ϗ Mantevê-se em uma postura imponente, em um olhar rígido e tom de voz áspero. Havia sido instigado, desafiado por um ser misterioso, e ainda assim interessante. Mesmo que por apenas um momento, a besta de Wyvern foi atiçada, e se divertiu com tão pouco. Mas tudo aquilo era apenas o começo, um início, de algo muito maior; e muito mais divertido.
Ambos, sem hesitar, partiram então; Radamanthys e Mayev. Durante todo o percurso, o silêncio pairou ao ar, enquanto apenas o choque de olhares, expressões e pensamentos existiu. O vento soprava forte, realçando a falta de palavras e complementos sonoros no ambiente; mas o Kyoto de Wyvern gostava de um clima assim, e não tinha do quê reclamar. Mantinha-se recluso em seus pensamentos, traçando estratégias, especulando, imaginando. Enquanto sua mente continuasse a produzir insanidades, ele dominaria a sua arte, sempre !


{Radamanthys} “ Vermes, tsc … “


ϗ Mesmo que no conforto de sua consciência, o feitio de Wyvern permanecia o mesmo. Era rude, grosso, arrogante. Em seus pensamentos, até menos do quê em suas palavras, o ódio e a fúria transbordavam, em murmúrios de uma loucura, que há muito, acercava a tão almejada sanidade do Kyoto de Wyvern; este que ria perante a tal, de forma insana, sádica.
Viu-se desatento, até que seu “transe” fora interrompido de forma rupta, com a chegada à Catedral. O Kyoto permaneceu inexpressivo, de semblante imponente e, acima de tudo, silencioso. Contentar-se-ia a, eventualmente, conceder uma morte dolorosa a cada verme que residia ali. Tolos, ao almejarem um amor divino inexistente, de divindades fracas, e nulas; pensava o Kyoto de Wyvern, em uma opinião pessoal. Mas, ao que parecia, Mayev tinha os mesmos desejos, pensamentos e, também, reações ao residir em tal local, e se deparar com o mesmo ambiente. Os espectros partilhavam entre si, opiniões em comum e, talvez, muito mais do que isso.


{Radamanthys} - Bff …


ϗ E o silêncio pudera, finalmente, ser rompido. Irritado, Radamanthys bufava, tão logo que já não sabia como prosseguir. Jamais o Kyoto de Wyvern ousaria expor a si mesmo a tamanha humilhação, em abordar com palavras, algum dos seres que ali estava. Era para isso que Mayev, a subordinada “preferida”, ou talvez a mais inteligente e manipulável, estava ali; caberia a ela realizar uma abordagem rápida, um tanto quanto efetiva. E, enquanto isso, Radamanthys apenas continuaria ali, observando-a, ordenando-a com um simples olhar a agir, de uma brilhante e audaciosa, como sempre ousou fazer.
Os sons, as imagens, os símbolos, as esculturas, as pessoas, tudo seria ignorado de forma drástica, por mais que o Kyoto não desejasse deixar algum detalhe faltar; mas sua própria atenção lhe rejeitava esse querer. Não conseguia encarar, nem ao menos de forma analítica, aquele local, aquele ambiente, e todos aqueles vermes; simplesmente não conseguia.


ϗ P ermaneceria ali, então, parado. De pé, inerte, Radamanthys de Wyvern continuava com uma postura imponente, demonstrando de forma clara um ar de superioridade sobre tudo e todos ali. Não se importava com seus trajes, com seu modo de agir e de reagir, perante a avaliação de todos que ali estivessem. Possuía metas, objetivos e focos, e não desistiria ou hesitaria nestes por nada, e nem por ninguém.
Por isso, com paciência, algo no qual o Kyoto nunca chegou a possuir muito, esperava. Esperava sua subordinada; espada o vento soprar mais forte; esperava uma oportunidade, uma brecha; e, acima de tudo, esperava que algo realmente começasse a acontecer. E apenas, agora, o seu olhar desinteressado, sua face entediada e seu semblante monótono expressavam isso de forma evidente, e facilmente perceptível.

” A alegria do palhaço, é ver o circo pegar fogo.”

Uma ideologia tola, até; mas, no momento, perfeita.

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MensagemAssunto: Re: 03 - Entrada 3 - Grande Catedral   03 - Entrada 3 - Grande Catedral Icon_minitimeTer Nov 22, 2011 2:34 pm

Os dois espectros chegam à Grande Catedral. Radamanthys desprezava todos aqueles seres inferiores a ele, mas apenas espera que sua subordinada tome alguma atitude. Mayev estava se comportando de forma que chamou atenção dos outros na igreja. Era perceptivel o olhar das mulheres fieis, todas com vestidos longos, fechados e claros, indo abaixo do joelho. Essas mulheres olhavam a espectro com um certo desprezo. Os padres pareciam estar se preparando para começar a missa, quando um deles se aproxima dela.

-Bela moça, vejo que pelos seus trajes, não é daqui. Mulheres como você são dificieis de encontrar nessa cidade. Gostaria de conversar com você em particular. Deve estar a procura de algo ou alguem, e eu, tambem quero algumas informações de você.

O padre falando com Mayev tem um olhar frio, com olheiras, um cabelo negro caindo nos olhos, magro, e um pouco corcunda, vestindo uma bata preta. Radamanthys até o momento não foi descoberto. Para os que o olham, ele parece com outros romanos.

Aparentemente, esse padre pode ser a chance que Mayev procurava. Radamanthys pode segui-la, ou procurar outro local. O que os espectros farão agora?
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Mayev de Balrog
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MensagemAssunto: Re: 03 - Entrada 3 - Grande Catedral   03 - Entrada 3 - Grande Catedral Icon_minitimeQua Nov 23, 2011 10:44 am

03 - Entrada 3 - Grande Catedral May_marcador

Uma abordagem inesperada dispersou a atenção de Mayev sobre a passividade de Radamanthys. Ao tornar o rosto na direção de quem lhe falava, captava o clérigo... peculiar, que ali estava. O olhar amarelado percorreu-o de baixo à cima, escasso de timidez, enquanto escutava-o. Além de sua aparência fustigada, despertou a sua atenção as palavras do homem, que a princípio admitiam nunca antes tê-la visto, mas conforme dizia, gradativamente parecia conhecer algo em Mayev. E algo interessante: ou não a convidaria para um particular quando prestes estava a começar aquela ... reunião, que devia aos fiéis. Pensou, a princípio, forçá-lo a se fazer ouvir ali mesmo. Mas poderia não ser frutuoso. Sozinhos, o homem teria mais liberdade: fosse um amigo, para ser mais assertivo e aberto livre da vigília de outros, ou fosse um inimigo, para mostrar suas verdadeiras intenções. Ambos os casos lhe seriam úteis. O homem se mostrava, afinal, cortês.

...Até ter a infelicidade de citar suas últimas palavras, que para a equivocada mulher, soaram como uma troca. Um reles humano... herege de uma seita tola… desejava barganhar com um espectro?

Alguns segundos de silêncio e a voz da mulher emergiu, suave e em sussurros, audíveis apenas por eles dois.

- Há muito não vejo tantas mulheres e crianças indefesas reunidas com tranqüilidade, segurança...

Seu tom era inspirado, como se a visão fosse animosa para a mulher, há tanto tempo reclusa nas sombras, finalmente com a oportunidade de mais uma vez contemplar a luz e a harmonia daquelas pessoas. Um sorriso cortês se desenhou em sua face. Da mão direita erguida à frente do peito, separou os dedos brevemente, o suficiente para que o clérigo enxergasse com nitidez uma corrente pequena de fogo que viajava em torno das unhas pontudas da moça. E seus olhos que, apesar pálpebras soltas em tranquilidade, reluziam em laranja como a mais ardente lava.

- ...Imagine o quão trágico seria... se as portas e janelas emperrassem, e fogo subitamente emergisse destes bonequinhos que tanto adoram.

Mas as aparências eram enganadoras, afinal. Antes que outrém pudesse percebê-la, a chama entre seus dedos se dissolveu - e quem a tivesse acidentalmente vislumbrado facilmente tomaria-a como faísca de um isqueiro, ou de um fósforo. Apenas isto era suficiente para que o sacerdote captasse o valor do tempo da mulher. No mínimo deixá-la entediada e mirando seus fiéis, com tempo livre para confabular e imaginar, não era uma boa idéia.
A mão já erguida, aquecida pelo fogo que há pouco sustentava, penetrou na bata do sacerdote. Segurou-o com lascividade pela batina - por certo ele enxergaria a sorte que tinha por não haver mais fogo naqueles dedos. Mayev puxou-o então com ímpar leveza, guiando-o rumo a uma das entradas aos fundos do salão, até soltá-lo. Além de um lugar onde pudessem ter privacidade, tinha ela interesse em descobrir o que havia nos interiores mais profundos da catedral.
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MensagemAssunto: Re: 03 - Entrada 3 - Grande Catedral   03 - Entrada 3 - Grande Catedral Icon_minitimeQua Nov 23, 2011 1:38 pm


Música Tema




ϗ Seus olhos continuavam em movimento, acompanhando-a, fitando-a; enquanto seu corpo permanecia inerte, intacto. Já estava cansado de não agir, e sequer reagir. Na verdade, já estava cansado de tudo, e todos, dali. Respirou fundo, em uma longa lufada de ar, que demonstrava o quão entediado o Kyoto se encontrava; e impaciente, também.
Até que seus olhos se exclamaram. Como o esperado, Mayev acabou abordando, ou talvez sendo abordada, por uma figura desconhecida, e desinteressante, provavelmente do clero local. Não importava, agora o Kyoto tinha certeza de quê, finalmente, receberiam mais informações sobre tudo e todos ali; e com isso, o Kyoto sorriu, sabendo que por enquanto, poderia deixar tudo nas mãos de sua subordinada, sem se preocupar, esperava.


{Radamanthys} “ Nos vemos depois, Mayev. “


ϗ Sussurrou para si mesmo, no conforto de sua própria consciência, de volta ao mar turbulento de insanidades que acercava toda a sua mente. Se sentia bem ali, até. Era hora de partir, e de agir. Apenas pôde continuar mais convicto, tão logo que em um vislumbre de relance, pôde observar os dedos longos e finos de Mayev serem praticamente flambados, de forma discreta e aparentemente mortal. Que previsível, a Espectro estava, obviamente, chantageando, ameaçando o misterioso homem; seja lá quem fosse.
O Kyoto de Wyvern sorriu, satisfeito, e então se postou a caminhar, para fora dali. Já sabia seu próximo destino, traçado há pouco, arquitetado por sua tão insana, e ao mesmo tempo brilhante, mente.


{Radamanthys} - “ Espero que apareça novamente ... “


ϗ O Kyoto continuava perdido em seus próprios pensamentos, ideias e especulações, que acercavam inúmeros pontos e mistérios de toda aquela missão. Esperava ver, novamente, aquele ser que ousou instigá-lo; e que, eventualmente, obteve sucesso. Seus olhos brilhavam, em tamanha excitação. O Kyoto continuava empolgado, excitado, com tudo que aquele dia , aquele local, tudo e todos ali ainda poderiam lhe proporcionar; O Torneio Sangrento seria divertido, talvez, então.
Mas era exatamente isso que faltava; e Radamanthys pôde, antes tarde do que nunca, lembrar-se disso, e perceber que havia deixado um ponto de lado. Foram designados para entrar no torneio, analisá-lo e investigá-lo, e qual a melhor forma senão estando nele? Para isso, Radamanthys e Mayev, ambos, precisariam estar inscritos no mesmo, é claro. E seria exatamente isso que, a partir de agora, viria a ser a prioridade do Kyoto, que não cessava seu olhar, observando de forma atenta e minuciosa tudo a sua volta, em busca de informações, sinais, instruções, grandes movimentações, ou qualquer outra coisa que pudesse indicar um local de inscrição para o Torneio; ou algo assim.
Desejava que tudo acontecesse depressa; o quanto antes. Nunca pudera ostentar uma grande paciência e, na verdade, nunca quis. Quanto mais rápido tudo começasse a acontecer, a se desenrolar, mais rápido o Kyoto poderia se divertir; e mais rápido seus punhos se sujariam no sangue, fétido e sórdido, alheio.

” Ha Ha Ha … “
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MensagemAssunto: Re: 03 - Entrada 3 - Grande Catedral   03 - Entrada 3 - Grande Catedral Icon_minitimeSex Dez 02, 2011 2:22 pm

Mayev se incomodara com a forma como o clerigo falou com ela, tentando barganhar. O clerigo não pareceu nem um pouco intimidado com ela, deixando que ela o guie até um local mais reservado, onde pudessem conversar. Assim que chega, ele espera que Mayev o solte, enquanto sorri cinicamente e ajeita sua bata.

-Deveria agir como uma mulher, não como um brutamontes. Se mulheres fossem permitidas no torneio, você seria uma boa concorrente. Mas mulheres só tem utilidade na arena como diversão para os lutadores. É exatamente como eu imaginava. Sua aparencia engana olhos não treinados, mas é feroz como uma pantera e traiçoeira como um chacal. Mas como disse, ambos temos objetivos em comum. Apenas me acompanhe até aquela porta à frente, e explicarei tudo que deseja saber.

O clerigo segue até a porta, e não parece nem um pouco intimidado com a espectro. Pelo contrario, parece que ele ja esperava uma atitude dessas. Mayev percebe que dessa vez, ele não se deixará ser pego. Ela agora precisa decidir se vai segui-lo ou força-lo a falar ali mesmo. Talvez a informação que ele deu que a unica utilidade das mulheres nesse torneio é servir de diversão aos homens faça Mayev tomar uma atitude e acabar com tudo logo.

Radamanthys, por outro lado, ainda curioso, ouve uma pequena conversa de dois fieis senatados atras dele.


-Aquele homem demoniaco, ele apontou um dedo só e o outro caiu morto. Nunca vi ninguem lutar daquela forma. Ele malmente se mexeu.

-Ele é assustador. Sempre que estou perto dele, sinto como se minha alma estivesse sendo arrancada de mim. Não sei se vou lutar amanhã. Ele lutará sozinho com 10 de nós de uma vez só.

-Eu não vou lutar com aquele demonio. Ele é assustador, mata todos em questão de milesimos de segundos. Pisar naquela arena amanhã, significa morte para mim.

Depois de ouvir essa conversa, qual será a decisão do poderoso Juiz do Inferno? Irá ele até o Coliseu? E poderá Mayev descobrir o que aquele clerigo planeja?

*Radamanthys, caso siga até o coliseu, pode postar em 06.

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Mayev de Balrog
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MensagemAssunto: Re: 03 - Entrada 3 - Grande Catedral   03 - Entrada 3 - Grande Catedral Icon_minitimeSeg Dez 12, 2011 10:54 am

03 - Entrada 3 - Grande Catedral May_marcador
Difícil foi encontrar alguma porção útil no discurso rancoroso do homem; o primeiro ponto negativo. Mas reconhecia os esforços do cavalheiro em analisar o que não era analisável – Mayev, como um todo -, e pouco intimidado se mostrava, o que levou a mulher a julgar que talvez delegar-lhe um pouco de atenção não havia sido de todo errado. À espectro coube apenas rir descontraída do único pedaço de fala que de alguma forma havia lhe chamado a atenção.

Citação :
“Deveria agir como uma mulher, não como um brutamontes. Se mulheres fossem permitidas no torneio, você seria uma boa concorrente. “

- Oras, ofende-me, baixinho. Estou eu cá tão à vontade, sem ninguém presente a quem eu queira impressionar. E não há nada que vocês, porquinhos, possam oferecer que julgue eu valioso de se concorrer. Deixo isto para o meu superior, que se diverte esmagando cabecinhas ingênuas, perdendo tempo com esdrúxulos.

Era detentora de uma frieza singular, que talvez o homem pouco houvesse antecipado. E era justamente este o lado positivo de se enviar um espectro à Terra: ao lidar com meros mortais, prematuros e alienados, muito poucas coisas ali eram capazes de intimidá-los, surpreendê-los. Muito poucas coisas eram capazes de despertar-lhes o interesse. A mulher posicionou-se ao lado da porta, aguardando de braços cruzados que o cavalheiro lhe guiasse adentro.

- Você abandonará análises incertas, assuntos irrelevantes, e partirá diretamente para o motivo do nosso particular. Vejo que não delega qualquer zelo a esta igreja, pois, comece sobre sua verdadeira identidade - que de clérigo pouco tem.
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MensagemAssunto: Re: 03 - Entrada 3 - Grande Catedral   03 - Entrada 3 - Grande Catedral Icon_minitimeTer Dez 13, 2011 1:02 pm

Mayev ja percebeu que não poderia intimidar facilmente esse homem, mas que ele tambem não representava muito perigo. Ao ouvir as palavras de Mayev sobre um superior, o clerigo faz uma cara de espanto, surpreendendo de tal maneira que olha em volta da igreja rapidamente para ver se esse suposto superior ainda estava la.

"Então aquele homem que estava ao lado dela... bom, não importa, ele ja não está mais aqui."

O homem puxa a cadeira para Mayev e espera que ela sente, sentando logo em seguida. Ele acende uma vela, e pega um pedaço de papel velho. Nele, estão escrituras cristãs feitas muitos seculos atras. Ele fixa seus olhos nos de Mayev, com atenção, enquanto dirige suas palavras a ela.

-Meu nome é Gargen. Você se enganou ao me julgar tão mal. Eu sou mesmo um clerigo. Eu faço parte do grupo Novo Paraíso. Nós iremos trazer de volta todo o poder da Igreja, que foi completamente limitado pelos seus falsos deuses. Gregos, Nordicos, Egipcios, todos inventam divindades para ir contra nós, da Igreja. Não estamos por trás desse torneio, mas sabemos que tem alguem manipulando tudo nas sombras, para derrubar tanto a Igreja como os seus deuses. Você não me engana. É bem treinada, como o homem grande e forte de armadura dourada que estava lutando no torneio. Ele parece um demonio sedento por sangue. Ninguem sobreviveu desde que ele entrou nesse torneio. Não me interessa que deuses voces acreditem, mas devem esqueçe-los e seguir somente a nós, a Igreja.

Um sorriso diabolico toma conta da face dele. Está claro que ele e a Igreja nada tem haver com esse torneio, mas que vão se aproveitar disso para conseguir derrubar os deuses.

-Você é perfeita para o trabalho que tenho a propor. Abandone o seu deus, qualquer que seja ele e una-se a nós do Novo Paraíso. Em breve, a Igreja controlará o planeta inteiro, e vamos acabar com todo o mal da Terra. As caça as bruxas voltarão. As inquisões, a tortura. Tudo isso em nome da fé. Não haverá lugar para falsos deuses. E você, pode ser minha general. Apenas aceite esse pequeno trabalho: você precisa se infiltrar entre as mulheres acorrentadas no porto que são mandadas para servir os homens. Lá, consiga o maximo de informações possiveis, e traga para nós. Nós podemos lhe dar muito poder, o que você desejar. Apenas cumpra sua parte. Sei que caso algum homem a toque, ele não sobreviverá. Por isso você é perfeita para esse trabalho. O que me diz? Irá ser uma Paladina a serviço da Igreja?

Ele espera ancisoso a resposta da espectro. Mayev perceber pelos atos e olhares dele que tudo que ele disse foi a verdade. Mas teria ela coragem de trair Hades e se aliar à Igreja?

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MensagemAssunto: Re: 03 - Entrada 3 - Grande Catedral   03 - Entrada 3 - Grande Catedral Icon_minitimeQui Dez 15, 2011 12:11 pm

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Acompanhou-o logo atrás, sempre atenta. Poucos detalhes ali sorveram sua atenção, além da cadeira que lhe era oferecida com até certa gentileza. Expressava gratidão com um movimento sutil com a cabeça, mas não se sentou, em um sinal claro de pressa.

- Falso... deus?

E escutou, com ouvidos afiados, o punhado de heresias e ofensas que o homem tinha a lhe dizer. Tamanho disparate fazia o olhar amarelado da mulher fendir-se como os de uma criatura e ela inspirar com a força de um dragão, inflando, sem querer, seus pulmões com o ar quente natural de seu cosmo. Fumaça vertia-lhe pelas narinas...

O homem ousava negar a absolutez do panteão, que há tantos mil anos movia o Cosmo germinado da Vontade Divina. Trocava-o por uma Igreja jovem, pouco fundamentada, e de princípios fracos, objetivos nulos. Fitando-o nos olhos, conforme ele citava com orgulho “inquisições”, “tortura”, podia imaginar inúmeras possibilidades de prisões para onde enviaria a alma do clérigo quando esta chegasse à sua tribuna, no verdadeiro Inferno. Mortais... sempre com ideais tão baixos, superficiais.

Para não tentar contra a vida do clérigo, a mulher então dava-lhe as costas. Sem dele tirar a atenção, iniciou um passeio vagaroso pelos interiores da sala, enquanto o ouvia. A morte era punição suave para aqueles que duvidavam da magnitude e bondade de Lorde Hades. Mas... o que isto adiantaria? Executar um clérigo apenas não erradicaria o ideal herege, e perseguir cada um de seus fiéis levaria um tempo e esforço que não dispunha. Reduzia-se então a culpar a ingratidão dos mortais. E contra eles, nada podia fazer. Uma vez espectro, o que vinha dos mortais – enquanto vivos - não cabia mais a ela julgar, e elogiar ou punir.

- E como sugere que eu despiste o meu superior? Sinto os olhos dele sobre mim, todo o tempo, avaliando meus atos, procurando vestígios de erros que justifiquem proscrever-me...

Aparentemente, ele havia despertado o interesse da mulher. Esta lhe respondia em sussurros, como se temesse os ouvidos das paredes. Em determinado momento ergueu o rosto, como se fitasse algo mais além daquele teto, organizando pensamentos. Em seu rosto, uma expressão melancólica, retida em íntimo por anos.

- Eu o detesto. Ofende-me, agride-me, delega-me o trabalho sujo e toma a glória toda para ele. Iguala-me a um mero peão.

Mas... aquele homem é poderoso e influente. Há de entender você a necessidade que tenho em... manter as antigas aparências. A de fiél subordinada a ele, isto é. Por segurança, e por utilidade... Enquanto confiar em mim, ele pode me garantir acesso a alguns pontos que sozinha não conseguiria.


Terminou próxima à porta, quando então tornou a fitar o clérigo. Um sorriso breve então formou-se em seus lábios, confiante... sincero. Estendeu a mão direita em direção ao cavalheiro com leveza ímpar, em um gesto concessivo.

- Eu agradeço a oportunidade. Tens uma aliada, enquanto um aliado eu enxergar em ti. Não quero títulos. Quero apenas... um abrigo.

E se mais motivo não houvesse para permanecer ali, Mayev sairia. Pois tinha agora duas rotas em mente, bastava agora saber qual delas lhe seria mais promissora: Carniceiro... ou a infiltração solicitada pelo clérigo. E reencontrar, talvez, com o seu superior.
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MensagemAssunto: Re: 03 - Entrada 3 - Grande Catedral   03 - Entrada 3 - Grande Catedral Icon_minitimeDom Dez 18, 2011 9:15 am

Com um sorriso de certa forma, mentiroso, o monge aperta a mão de Mayev, começando uma possivel aliança. Ambos não confiam plenamente um no outro. O monge entrega a ela uma chave velha de ferro,muito rustica. Parece ter sido feita há muitos seculos.

-Leve essa chave junto com você. Ela lhe dará acesso aos porões da arena. Tudo que eles escondem de importante estão lá naquele porão. Seja discreta, mas isso não será problema pra você não é mesmo? Vejo que mantem mesmo seu superior na linha.

Ele se dirige até o altar, para se juntar aos outros clérigos. Dá alguns passos e para brevemente, encarando Mayev por alguns segundos.

-Vá até o porto, e se infiltre no navio que está atracado lá. Não há como não achá-lo, é grande, e tem velas negras. Há mulheres sequestradas de várias vilas pelo mundo para servirem aos homens no torneio. Se misture entre elas, e logo o carniçeiro vai buscá-la. Uma mulher como você não vai passar despercebida.

Ele segue até o altar, esperando que Mayev cumpra a parte do combinado. Agora, ela já sabe como chegar no Carniçeiro. Mas seria as informações do monge confiaveis? Seria este Carniçeiro o reponsavel por tudo o que está acontecendo?

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