05: Trilha Rochosa

Narrador Mensagens : 1465 Data de inscrição : 14/10/2010

O combate havia acabado, mesmo o adversário sendo particularmente forte, não tinha um nível que pudesse superar qualquer outro espectro celeste supremo.Em nenhum momento o Kyoto realmente esteve em perigo, aquilo tudo só resultou em atrasos para o mesmo.

Mesmo assim ele fez questão de segurar a mulher pelo pescoço e a “rosnar” muitas coisas no rosto de Aphalaya, contudo ela já estava praticamente morta naquele momento. A maldade de Wyvern foi notável ao ponto de quebrar praticamente todos os ossos da mulher, mesmo morta, ele se vangloriava pela prática insana.

Agora ele já havia recobrando um pouco os sentidos e pôde perceber melhor a situação atual.Diante dele um corpo fora de combate, mesmo que o Orixá não morra.A destruição do local complicou um pouco para saber exatamente qual a direção que o garoto havia corrido.

Ele poderia ter voltado pelo caminho percorrido, poderia ter seguido adiante para chegar até o local mais próximo ou até escondido naquele local pedregoso.Enfim, Radamanthys precisava encontrar o moleque e continuar com os seus planos, ele podia sentir que algo importante iria acontecer em breve.

Você ganhou 2xp pela luta.
OFF**Radanerds...faça suas escolhas de acordo com as opções que dei no post.

Kyoto Mensagens : 203 Data de inscrição : 14/10/2010

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Resistia, isso é claro. Seu corpo bruto, rígido, nada demonstrava. As dores eram sentidas, é claro. Mas não mostradas, demonstradas.
O combate havia acabado, e agora o Kyoto poderia estufar o peito e dizer que sentia-se preenchido, completo; Pelo menos por enquanto. E agora, precisava voltar a se focar em seu antigo objetivo; A criança.
Seu raciocínio era óbvio, e inteligente acima de tudo. O garoto provávelmente não voltaria o caminho, indo em direção daqueles que outrora o capturaram. Também não ficaria por ali, se escondendo em meio a tanta destruição, correndo inúmeros riscos de se ferir ou morrer. Então, nessa teoria só restaria um único caminho. Prosseguir.

Decidiu-se então, iria partir. Prosseguindo, caminhando até aonde o horizonte e expandia. A procura de algo tão pequeno, e ao mesmo tempo tão grande; Em termos de importância.

[Radamanthys] - Maldita criança, arg !

E então cuspia mais uma quantidade de sangue, enquanto recobrava sua postura potenta, bruta. E consequentemente, postava-se a caminhar. Relaxando seu cosmo, seu corpo e seu próprio espírito; Todos, em uma perfeita simetria, em uma só sintonia.

Narrador Mensagens : 1465 Data de inscrição : 14/10/2010

A luta não tinha demorando muito tempo, isso poderia ser uma questão a favor de Radamanthys diante da procura de um menino em um lugar como aquele.O Kyoto confiou em suas deduções e esperava estar certo em relação a elas.

Ele inicia uma caminhada mais rápida como se seguisse o caminho de sempre.Novamente a adaga com areia se agitava indicando exatamente a direção que ele seguia, contudo Wyvern sabia que ela não indicava a localização do garoto.

Alguns minutos avançando, o Kyoto pôde notar que a trilha parecia pegar dois caminhos, ao que parece, eles levariam ao mesmo local que era mais além de umas planícies bem longe.Mas para encontrar alguém, precisaria pegar a direção certa, até porque o garoto poderia estar em uma delas.

Kyoto Mensagens : 203 Data de inscrição : 14/10/2010

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Não havia tempo a perder, isso era obvio. Mais do que nunca, precisava agir com rapidez e inteligência; Como sempre havia feito.
Agora, haviam 2 caminhos que supostamente levavam à um mesmo local. Mas ainda assim, eram trilhas distintas. E obviamente, o Kyoto de Wyvern deveria optar apenas por uma.

Tentava se concentrar, e sem perder muito tempo, puxava a tão peculiar adaga que possuía. Tentaria sentí-la, e segurando-na de forma convicta, tentaria identificar para qual direção das duas ela oscilaria mais. Obviamente, o garoto deveria ir para a direção diferente desta, visando não ir para o suposto local '' inimigo ''. Ou talvez, ele fosse um fugitivo de tal local. Por qualquer motivo que fosse.

[Radamanthys] - Por aqui. !

Decidira-se então, de forma rápida e confiante. Escolheria, rapidamente, o caminho para onde a adaga '' apontasse '' mais, vulgo oscilasse. Indo para tal local, o Kyoto poderia conseguir mais informações sobre o garoto, sobre o que ele era e etc; E até mesmo, informações sobre esse tão peculiar local no qual ainda trilhava, sobre esse estranho povo, suas características, habilidades, capacidades e mistérios envolvidos; Por fim, era aparentemente, a melhor escolha; Assim esperava Radamanthys.

Narrador Mensagens : 1465 Data de inscrição : 14/10/2010

Radamanthys, um ser sanguinário e tirano se encontrava em um dilema sobre qual caminho seguir e, conseqüentemente,encontrasse o garoto Mali.

Para ter alguma idéia mais plausível, ele retira a adaga mais uma vez e a olha com calma para saber qual a direção que apontava.A areia se mantinha uniforme apontando com uma proximidade para o caminho direito.

O Kyoto segue sem esperar pelo caminho mais tortuoso com galhos secos brotando do chão.O ambiente era desolado e permaneceu assim por dezenas de metros, Wyvern se mantinha incansável e seguia avançando e convicto no que tinha que fazer e quem tinha que encontrar.

A sorte dele parecia que logo iria mudar, diante dele tinha um morro razoavelmente rápido e, no caminho, existiam algumas pegadas no meio da poeira pesada, pelo que aparenta, não tem muito tempo que elas foram feitas.

Kyoto Mensagens : 203 Data de inscrição : 14/10/2010

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Caminhava desolado por aqueles mais sórdidos ambientes. Até a natureza morta ao seu redor rejeitava sua presença; Mas já estava acostumado com aquilo, com a rejeição. Com o ódio, com o medo, dos outros em relação à ele, é claro.
E era assim que o imponente Kyoto carregava em suas costas toda a sua potência, responsabilidade e fama. E era assim, que continuaria a carregar.

Mantinha-se atento à tudo e a todos a sua volta. Afinal, não estava em suas melhores condições, mas também não estava tão ferido assim. Ainda sentia leves dores e contrações, mas resistia de forma única a tais, e prosseguia. Notava que pelo caminho que seguia, haviam rastros de algo ou alguém, que passara por ali há pouco; Não hesitaria.

[Radamanthys] - Achei !

E então, em um impulso no mínimo que imprevisível, acelerou. Indo em direção às pegadas e ao suposto morro a sua frente. Não hesitou e jamais hesitaria, e nem mesmo cogitou a hipótese de que aquelas pegadas poderiam ser as de um inimigo, ou simplesmente uma armadilha; Teria de arriscar, de correr os riscos. Como sempre fez.

Narrador Mensagens : 1465 Data de inscrição : 14/10/2010

A subida na elevação adiante foi reveladora para Radamanthys, ele já havia acelerado o ritmo para tirar o tempo perdido e percebeu que teve sorte com relação a escolha do caminho.

Do ponto mais alto, ele pôde ver bem distante o menino correndo trocando as pernas como se estivesse cansado, olhando ainda mais adiante, era possível ver uma espécie de cidade.Provavelmente um local importante para o menino correr feito louco daquela maneira.

A adaga volta agitar bastante e a areia indicava um caminho um pouco mais a noroeste da direção que o menino seguia, não era preciso ser um gênio, mas o local que ela indicava pertencia aos arredores da cidade ou até mesmo dentro dela.

Parece que Wyvern estava com a faca e o queijo na mão, contudo ele ainda não sabia realmente o que poderia encontrar para concluir suas ambições.

Kyoto Mensagens : 203 Data de inscrição : 14/10/2010

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E lá estava ele! Seus olhos se arregalavam com aquela imagem, e seu corpo se contraía. Não pensou, não cogitou e muito menos hesitou. Simplesmente agiu.

Moveu-se em uma fulminante corrida. Era muito mais do que óbvio qual dos dois correndo era mais rápido. E com certeza não seria difícil para um Kyoto capturar uma criança. Se bem que tudo naquele local era tão estranho, tão confuso, que até mesmo Radamanthys não poderia dúvidar de mais nada.

[Radamanthys] - Maldito ... Arg !

Seu corpo já não doía mais tanto assim, porém não queria se cansar atoa. Não sabia ao certo o por quê, mas sentia que estava se aproximando de algo grande; E com tal grandiosidade, juntamente perigoso. Por isso, deveria se preparar. Não só mentalmente, como físicamente também.

Narrador Mensagens : 1465 Data de inscrição : 14/10/2010

Os olhos do Kyotos se encheram de gana, ele havia localizado novamente o garoto e poderia continuar com o planejado, caso não houvesse imprevistos.Wyvern reparou que o garoto havia olhado para trás na direção dele.Mesmo de longe, o moleque havia sentido a presença do Kyoto e tenta correr mais rápido como um presa amedrontada.

Não demorou nem um minuto direito e Radamanthys já havia alcançado o menino. A sensação de caçar uma presa indefesa dava muita satisfação ao coração gélido do Kyoto.
A mão dele segura o pescoço do menino por trás impedindo completamente qualquer reação ou continuidade na corrida.Novamente ele se esperneava tentando se soltar daquele demônio.

Agora com o garoto nas mãos, ele tinha um cidade bem mais ao longe.Será que o seu destino final era lá?E os crânios que Pandora havia incumbido a recuperação?O que seria feito sobre isso para evitar punições?

Kyoto Mensagens : 203 Data de inscrição : 14/10/2010

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Havia capturado-o, finalmente. Seus olhos brilhavam, e rangia seus dentes de forma bestial. Aquilo era como o Kyoto expressava '' felicidade ''. Diminuía seu cosmo, afinal sabia o quão fraco era aquele garoto; Ainda mais em sua presença.
Até que observou.

Uma cidade à frente, o quão bela e misteriosa poderia ser? Só poderia descobrir ao ir até lá. E era isso que faria, sem hesitar, sem pestanejar.

[Radamanthys] - Vamos logo, e fique em silêncio !

Sua '' felicidade '' era momentânea, e já havia passado. Voltava a ser aquele guerreiro bruto, bestial, rude e irritado. Como sempre foi e sempre será; E assim que era bom, assim que era e sempre seria divertido.

Narrador Mensagens : 1465 Data de inscrição : 14/10/2010

Radamanthys “arrastava” o garoto com cuidado para não matá-lo em direção da cidade mais adiante.Ele sentia que estava perto de alcançar seu objetivo pessoal, ele tinha ciência que não estava se dedicando ao que realmente foi fazer naquelas terras, tudo por poder.

Cada vez que se aproximava da cidade, ela ficava maior mostrando que era um local próspero e importante.Na distância que estava, era possível ver pouquíssimas pessoas por ali.

A sua adaga novamente pressiona com a areia.Desta vez ela fez uma pressão tamanha para uma direção próxima da cidade que fez o recipiente que se encontrava quebrar. A areia parecia ter vida própria e seguia para a direção que apontava.

Radamanthys sabia que cedo ou tarde isso iria acontecer, pois a areia já vinha se agitando com força maior, provavelmente o local que deveria levar o garoto estivesse perto.Mas tinha também uma cidade intrigante diante dele que, por um segundo, ele sentiu cosmo fraco no local e depois desaparecer.O Kyoto precisava tomar uma decisão importante naquele momento, seguir a areia ou adentrar a cidade.

Kyoto Mensagens : 203 Data de inscrição : 14/10/2010

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Agora que tinha, finalmente, o moleque em suas mãos, precisava se decidir para onde ir. Como agir, prosseguir. Estava um tanto que confuso com tantas informações, objetivos e metas a serem cumpridas. Mas sua mente era insana o suficiente para conseguir suportar tamanha situação; De forma ainda que exímia.

Decidiu-se então, de forma rápida e sem hesitar. No exato momento em que viu a adaga quebrar-se. Seguiu a areia, correndo, com o garoto em mãos.

[Radamanthys] - Vamos ver até onde iremos chegar !

Estava sério, e absurdamente compenetrado. A convicção em suas palavras era clara. Não estava brincando. Sabia de seu objetivo ali, e sabia que descrição era algo indispensável. Não iria invadir uma cidade de aborígenes, onde obviamente haveriam mais guerreiros poderosas como sua última inimiga. Não veio ali dizimá-los, por mais que quisesse, e sim para conseguir os crâneos. E o homem que outrora oferecera '' poder '' ao Kyoto, poderia muito bem saber o que são tais artefatos, e até mesmo tê-los. Afinal, qual era a definição de '' poder '' que aquele homem proclamava? Quem definia o que era ou o que não era o tal poder no qual ele se referia e oferecia. Radamanthys iria arriscar, e pagar pra ver. Se ficasse hesitando, pensando, cogitando e regredindo, jamais chegaria à algum lugar; E jamais chegaria aonde chegou, sendo quem é; O Kyoto, Radamanthys de Wyvern.

Narrador Mensagens : 1465 Data de inscrição : 14/10/2010

Muitas perguntas sem respostas, mas o Kyoto só iria atrás das mesmas após concretizar seu desejo pessoal, tudo indicava que estava bem próximo.

A areia voava rápido, mas era facilmente acompanhada com uma certa distância por Radamanthys, ele não era tolo de seguir muito próximo e acabar caindo em uma armadilha.
Após alguns metros, ele percebeu a areia entrando em uma fenda de um dos vários morros existentes perto da cidade.Parecia uma caverna que existia ali.Mais uma vez ele iria se embrenhar na escuridão.

Pode postar na área: ??:Terreiro de Oxum
(Fica no tópico Jenne)

Assunto: Re: 05: Trilha Rochosa Sex Jun 03, 2011 12:13 pm

O Espectro saia do corredor no qual encontrará a saída para sua morte quase iminente, triunfara em seu desafio e agora sentia o peso de sua vitória, erguendo o crânio que adquirira na altura de seu peito, degustava da sensação da batalha vencida e da destruição que causara no grandioso monumento que outrora o impressionara.

Contemplava seu rastro de destruição, enquanto desfrutava do momento de tranqüilidade, deixava seu corpo se adequar a nova temperatura, agora que novamente estava em um local aberto, sentindo também sua companheira ofídia escalar-lhe a perna.

–Agora temos que procurar Pandora ou então algum dos juízes para que possamos reunir os crânios e salvar Hades-sama, certo Ellaphy?

O Espectro desfrutava um pouco da paisagem que agora cercava-o, contemplando as plantas rasteiras que ali cresciam, assim como as pedras que se erguiam do solo, buscando uma dessas e acomodando-se nela, retirando seu elmo e postando-o ao seu lado, apoiando sua mão esquerda na rocha atrás de suas costas, erguia sua perna direita, posicionando então seu corpo em uma posição tanto relaxada quanto desleixada.

”Onde será que conseguirei encontrar os demais Espectros?? Ou ao menos os juízes...”

Erguendo o crânio a altura agora a altura de seus olhos, All percorria toda a superfície do mesmo com sua visão térmica, apreciando por completo seu troféu de batalha, e então buscando um forma de deixá-lo fixo em sua súplice.

Ficando assim um breve tempo, dando a seu corpo uma pequena pausa para recuperar-se, enquanto colocava em ordem os últimos acontecimentos e traçava possíveis destinos a seguir, analisando o terreno em que estava e buscando trilhas a seguir ou caminhos novos a desvendar.

Spoiler:

Assunto: Re: 05: Trilha Rochosa Ter Jun 07, 2011 7:48 am

05: Trilha Rochosa - Página 2 May_marcador

Mayev caminhava... Com ou sem auxílio de seus próprios membros, mas seguia seu caminho adiante, esmagando pequenas porções de areia sob seus pés. O vestido de tecido leve agitava-se com facilidade com pequenas aragens, e os cabelos longos, desarrumados, garantiam-lhe uma aparência selvagem. Mantinha firme a Caixa de Pandora às suas costas, sustentada com o auxílio de um braço apenas, mas ainda assim, possessivamente. Trazia no rosto uma expressão descomunalmente séria... resultado de seu cansaço crescente.

O rastro de All terminava por levá-la a uma planície diferenciada. O excesso de areia no solo cedia espaço a algumas rochas, e uma vegetação rasteira e discreta fazia-se aparecer. Ali, o calor já não a incomodava tanto... e nem aquelas incovenientes dunas de sal, permitindo-a remover a mão da frente do rosto. Uma trilha discreta cortava a região, Mayev seguiu por ela. Até avistar o semblante negro e sombrio, bastante familiar, postando-se acomodado sobre uma rocha maior da região. Prontamente reconheceu-o; que outra entidade trajando súrplice teria tanto gosto por sentar e descansar quando tinha a oportunidade? Aproximou-se devagar das costas do espectro, soturna como uma leoa, até que ele pudesse escutar seu sussurro.

- Sempre esperando por mim... Como é gentil, este meu Basilisco.

Com um tom dócil, ao passar ao seu lado, mergulhou uma mão nos cabelos expostos do homem sem qualquer permissão, eriçando-os no processo, e descendo então os dedos desnudos pela sua face esquerda e queixo. Como um afago que... se faz na cabeça de uma criança para premiá-la ou puni-la! Sorriu com os cantos dos lábios e se desvencilhou, já esperando alguma resposta e reação torta vinda dele. Neste processo, havia reparado no que ele tinha nas mãos... mas nada comentou, deixando que isto ele mesmo fizesse.

- Vamos continuar procurando... Tem tempo para me atualizar de seu progresso, enquanto isto.

Mesmo o comportamento lascivo e determinado de sempre de Mayev não era o suficiente para esconder como estava exausta. Ou simplesmente não fazia questão disto, estando na presença de All, em quem talvez confiasse. Ela percorreu a vista em volta, filtrando os mais discretos detalhes do lugar, e então direcionou-se para a trilha, intencionando segui-la para ver até onde ela os levaria. Considerava que o seu companheiro e Ellaphy a seguiriam, obviamente. Seu cosmo permanecia oculto - até mesmo porque estava em resquícios, o suficiente para que ela respirasse, raciocinasse e se movesse, talvez. Conforme caminhava, sentia seus olhos pesados... mas logo os comprimiu, mais uma vez valente, firmando a vista no horizonte. E atenta aos seus arredores.

Narrador Mensagens : 1465 Data de inscrição : 14/10/2010

Novamente os espectros se encontram após suas respectivas pelejas.Ambos demonstravam sinais claros de combate e que não foi tão simples assim os momentos que passaram.

O tempo passava com velocidade e ainda estavam em uma trilha repletas de rochas de vários tamanhos, alguns morros que,provavelmente, se tratavam de imensas pedras "escondia" a trilha tortuosa que seguiam.

Devido a trilha ser fácil de encontrar, era possível que alguem mais tenha pegado este mesmo caminho, até porque todo caminho leva a algum lugar seja ele uma armadilha ou não.

Os espectros iriam relatar o que se passou com cada um ali mesmo, ou iriam seguir caminho para o desconhecido?

Assunto: Re: 05: Trilha Rochosa Ter Jun 07, 2011 7:40 pm

O Espectro ainda mantinha seu corpo relaxando sobre a rocha, de certa forma desleixada para um servo de seu nível, ainda mais estando em território desconhecido, porém sua mente parecia ignorar tais detalhes, esta parecia estar deleitando-se com o momento de paz, encaixando as peças do quebra-cabeça que tinha juntado até agora.

Sua visão térmica percorria o local, trazendo à sua mente uma imagem um tanto quanto interessante, um lindo semblante, um corpo sinuoso de belas curvas, este que habilidosamente esgueirava-se por entre a vegetação alcançando as costas do Espectro, que apenas ficou a observá-la sem que esta soubesse, acompanhando sua aproximação furtiva.

Citação :: - Sempre esperando por mim... Como é gentil, este meu Basilisco.

–AHAHAHAHAHAHAHAHA não sabia que lhe tinha presenteado com meu ser, para assim poder denominar-me de seu AhAHAHAHAAHAHAHAHAHA

–Pelo que vejo não teve a mesma boa sorte que tive quando nos separamos.... meu caminho estava repleto de diversão AHAHAHAHAHAHA

O animo do Espectro estava em seu auge, seus últimos momentos lhe trouxeram um enorme prazer que fez a chama de sua alma voltar a crepitar, e a presença de Mayev fazia-o recobrar dos momentos que com ela passara, fazendo seus ânimos ainda mais aumentarem.

Deixava a dama despentear seus cabelos, estes que Basilisco nunca teve muita preocupação em mantê-los organizados, apenas tornando suas feições mais rígidas quando Balrog desceu com seus dedos roçando-lhe a pele do rosto, advertindo-a de que estava prestes a cometer um grande erro, mas tornando a relaxar quando esta nada de mais fez.

Balrog começou a afastar-se, tomando o rumo de uma pequena trilha que parecia atravessar aquele local, com um grande suspiro Basilisco venceu a inércia de manter-se em repouso e pôs-se de pé, segurando o crânio com sua mão direita, sustentando-o a altura de seu peito, e com a esquerda carregando o elmo ao lado de seu corpo.

–Segure!!! Isto deve saciar sua curiosidade a cerca do que estamos buscando...

Sem hesitação por se tratar de um objeto precioso, Basilisco arremessou-o de forma que Balrog tivesse tempo de virar-se e pegá-lo.

Vendo a forma como estava a andar, All imaginava a batalha na qual ela havia se metido, preferindo não mencionar mais nenhuma palavra, pois se ela voltara sem o Espectro das borboletas era porque algo de mais sério havia ocorrido. Vencendo as barreiras impostas por seu próprio coração, o jovem cedia perante a cena e resolvia então mostrar certo companheirismo, emparelhando a seu lado que estava fraquejando e colocando o braço da Balrog sobre seus ombros, para que assim pudesse ajudá-la a caminhar sem ter de forçar o corpo mais do que o necessário.

–Não pense que faço isto por pena, apenas quero que esteja inteira caso sejamos atacados, o que provavelmente irá ter mais chances de ocorrer daqui em diante....

–Este crânio estava nas mãos de uma criatura infame que parecia guardar uma pirâmide que antes se erguia no deserto salino..... Acredito que seja uma das que temos de buscar....

Ambos seguiam pela trilha que estendia-se vegetação adentro, ficando Basilisco sempre alerta com possíveis manifestações agressivas, agora que detinham um dos artefatos sua postura ficava cada vez mais cautelosa, afinal vexame maior do que não encontrar um deles, seria tê-lo em posse e perdê-lo. Ficando um tempo em silêncio para que Mayev pudesse analisar o artefato que agora segurava em mãos.

Spoiler:

Assunto: Re: 05: Trilha Rochosa Qua Jun 08, 2011 2:15 pm

Espantava-se com a reação do rapaz; não por suas palavras ladinas, mas pelas risadas sádicas que vinham do mesmo. Ora, absorvera dele uma imagem tão calma... Tinha para ele uma resposta pronta; mas optou pelo silêncio, deixando-o com a vantagem desta única vez. Os ânimos do espectro haviam enfim melhorado, e isto por si só já satisfazia Mayev.

Basilisco então lhe passava o crânio - ou melhor, jogava. Mayev simplesmente parou e assim postou-se, imóvel, deixando que o objeto voasse pelo seu flanco e caísse no chão, rolando, travando-o porém embaixo de seu salto antes que se afastasse muito. Retornou um olhar ferino e apreensivo para o companheiro por cima do ombro - bastando isto para expressar seu desgosto com a idéia de algo ter-lhe sido arremessado, ainda que um objeto importante. Era uma mulher pomposa e apreciava ser tratada desta forma, afinal. Certa de que ele captara a mensagem, desviou o olhar e então se abaixou com alguma dificuldade, apanhando o artefato com as duas mãos e o trazendo na altura do peito ao se colocar de pé novamente, observando o mesmo.

A princípio Mayev não esboçou qualquer reação particular. Analisava em silêncio cada entalhe e contorno do crânio. Seus olhos se abriram mais, com um brilho divino e esperançoso nos orbes amarelados...

-"...Poderia mesmo ser...?"

...aquilo que procuravam? Um passo para a salvação de Hades? Distraía-se, e entrementes o Basilisco aproximou-se, tomando-lhe um dos braços e laçando-o por trás de seu pescoço no intuito de ajudá-la. Mayev o fitou de perto com serenidade, apenas. Ele lhe dizia algo, transparecendo que esperava uma reação orgulhosa de si... Mas ao contrário disto, Balrog não esboçou qualquer resistência, deixando-se apoiar. Enquanto ele não a carregava de fato nos braços, é claro - a isto sim protestaria.

- Feh. Eu ainda irei protegê-lo, não se preocupe.

E lá se ia o volátil momento de vantagem de All. Mayev sorriu, indomável como sempre, mesmo em momentos de fragilidade. Seguiu com ele pela trilha adiante, um pouco incomodada com o fato de ser um peso. Não gostava de prejudicar o andamento dos seus, ainda que isto significasse ser deixada para trás. Mas nada disse, ou transpareceu.
Segurando o crânio agora apenas com uma mão, voltou seu fito para o mesmo. Sem que isto prejudicasse sua atenção no caminho, em possíveis adversidades que surgiriam. Observava o objeto, girando-o, averiguando-o minuciosamente como um todo, suas pedras, rubis nos olhos. Franziu o cenho, então estendendo a peça de volta para o Basilisco - o espólio era dele, afinal.

-"Criatura infame"... Se este é um dos artefatos desejados por Lucifer, e com poderes para libertar nosso magnânime de seu selo, não haveria de estar bem melhor guardado?

Resmungou. Visualizava a possibilidade de estar trilhando uma armadilha; ou o inimigo era desatento, ou era de seu interesse que os espectros se apossassem do crânio por algum motivo. Ou aquele não era o artefato que buscavam. Havia uma alça livre da Caixa de Pandora em suas costas; gesticulou a cabeça naquela direção, indicando que o companheiro poderia atá-lo ali se quisesse. Focou então sua visão no caminho, em quais quintos chegariam.

Narrador Mensagens : 1465 Data de inscrição : 14/10/2010

Os dois espectros se relacionava com certa simpatia e fluidez durante a caminhada naquele caminho tortuoso e desnivelado, na medida em que se tem uma diálogo, as distâncias parecem ficar menores.

Basilisco e Balrog já contornava um morro razoavelmente grande dando seguimento pela trilha, contudo eles avistam mais a frente um cenário atípico do que o local mostrava.

Tinham morros com grandes buracos, com partes destruídas e mexidas.No chão várias fendas que lembravam claramente se tratar de alguma técnica cósmica.Era um cenário de luta que ocorrera por ali.Isso demonstrava que seguiam realmente por um caminho revelador e importante, pois onde se tinham lutas, poderiam ter amigos ou inimigos.

A surpresa foi completa quando viram bem mais distante, em uma espécie de abertura no chão, um corpo imóvel de uma mulher.Ela, de longe, parecia estar morta ou extremamente ferida.

O que fariam os espectros diante de mais essa cena?O que iriam encontrar de agora em diante?

Assunto: Re: 05: Trilha Rochosa Seg Jun 13, 2011 4:47 pm

Seus passos seguiam o rumo que a trilha os guiava, procurando com sua visão térmica por qualquer indício de que alguém houvesse passado a pouco tempo por aquele local, enquanto apoiava Mayev para que não tivesse que forçar desnecessariamente seu corpo.

Parecia não muito atento com o que a dama lhe dizia, algo sobre proteção ou algo do gênero, o jovem ainda mantinha um sorriso no rosto, sentindo-se bem consigo mesmo.

–Talvez estivesse bem guardado... ele pode só ter tido azar de ter me encontrado...

Seus passos foram interrompidos quando encontraram um corpo que jazia em meio a uma cratera feita no solo, suas feições um pouco enrijeceram, enquanto com o pé cutucava o corpo que já não parecia abrigar uma vida, seu pé fazia o corpo se mexer, enquanto o indagava com uma voz ríspida.

–Ei defunto.... antes de morrer seja útil e me diga onde estou!!!

–Ellaphy, se ela não responder pode devorá-la.... só que terá de nos alcançar depois, pois não irei assistir você fazendo sua refeição....

Não acreditava realmente que fosse receber uma resposta, estivesse ou não viva a pessoa que ali se encontrava. Aguardando somente uns poucos instantes uma resposta, e independente de recebê-la ou não o jovem passava com uma grande passada por cima do corpo, pronto para seguir sua jornada, fitando Balrog com seus olhos vendados aguardando com respeito qual seria sua decisão acerca do corpo.

–

Spoiler:

Assunto: Re: 05: Trilha Rochosa Seg Jun 13, 2011 7:36 pm

Algum tempo aprofundando pela trilha e rastros significativos de terceiros surgiam - embora nada amistosos. Percorreu o olhar em volta, captando as nuances desta nova área onde chegavam. Parte do ambiente estava em destroços, sulcos disformes pelo solo, um corpo jazendo em um deles. Vestígios profundos e notáveis do que parecia ser um confronto que tomou espaço naquele local, ou no mínimo uma grande manifestação de fúria. Quem quer que o tenha estrelado e sobrevivido já não mais estava presente, ou estava muito bem escondido - seus sentidos nada captavam de presenças alheias, nem mesmo a daquela mulher ali abandonada.

Basilisco aproximava-se desta e Mayev, sob seu suporte, seguia com ele. Próximos o suficiente, seguiu o olhar dourado por toda a extensão do corpo da jovem, analisando sua face, trejeitos, vestes e ferimentos. Em busca de qualquer pista que denotasse de quem se tratava ou algum motivo dela estar ali.

Pretendia haver alguma confirmação de que estava morta, mas o Basilisco já tomava a iniciativa de tocá-la e chamá-la, desprovido de qualquer delicadeza. Em seguida dava uma ordem curiosa a Ellaphy - que apesar de muito contragosto causar em Balrog, serviria para apressar a mulher a se manifestar caso ainda estivesse viva. Aguardou por alguns instantes a sua reação, para que melhor pudesse abordá-la.

Caso contrário e confirmada fosse a sua morte, Balrog então vetava a ordem, posicionando, em uma pisada sutil, o salto alto em frente à Ellaphy, barrando o caminho da serpente quando esta deu menção de se mexer.

- Deixe-a. Não há tempo para estas trivialidades e não sabemos de quem se trata.

Desgosto mais uma vez ressoava em seu tom de voz, mas a mulher mantinha a sua tranqüilidade, como sempre. Certa de que o companheiro entenderia - apesar da acidez nas palavras -, seguiria então com ele o trajeto para o final da trilha, driblando o corpo inerte sem nele encostar. O local do embate era o início do rastro para algo mais relevante; tinha pressa e curiosidade para alcançá-lo. Mayev ainda virou parcialmente o rosto por cima do ombro, fitando a mulher uma última vez com os cantos dos olhos antes que deixassem a área. Certificando-se, até o último momento, de que nenhuma nuance da desafortunada havia passado despercida.

Narrador Mensagens : 1465 Data de inscrição : 14/10/2010

O corpo da mulher no chão havia despertado muita curiosidade, ela tinha traços oriundas de nativos daquela região(pele negra), contudo o estrago do corpo dela dava a entender que o responsável não ligava a mínima se era uma mulher ou não.

Isso deixou os espectros com um certo receio e dúvida, até porque existiam poucos ao conhecimento deles capaz de tamanha frieza.Todos os vestígios de combate direcionava para algo realmente poderoso e não tão passado.

Ao seguirem caminho percebem que deveria ter algumas marcas no percurso, a terra do caminho tinha a proteção de pedras pequenas e médias ao ponto de preservar pegadas, mas não tinha nenhum praticamente.

Talvez o responsável tenha dado um grande salto pelo caminho ou até saído voando.Era aceitável buscar em suas respectivas mentes de que poderia ser caso fosse um espectro.Mayev era mais atenta e observadora ao ponto de pensar em uma pequena possibilidade de ser algum Kyoto o responsável por aquilo tudo.

O calor diminuiu consideravelmente fazendo com que os espectros estranhassem a situação durante o caminho.O céu parecia escurecer gradativamente e sabiam que não deveria acontecer tal coisa, não naquela hora do dia.

Claramente alguma coisa muito importante iria acontecer em breve e poderiam descobrir algo em breve seguindo por aquele caminho.

Assunto: Re: 05: Trilha Rochosa Sex Jun 17, 2011 9:12 am

O corpo continuara estendido ao chão, sem ter apresentado indícios de consciência, apenas lá parado inerte, fazendo assim o mínimo interesse do Espectro se esvair. Ambos retomavam sua caminhada pelas terras muito surradas daquele local, uma grande luta havia sido travada, ou então alguém teria ficado entediado com aquela paisagem monótona.

O solo não guardava muitas marcas de que alguém houvesse ali andado ultimamente, pois se houvesse deveria ter deixado uma assinatura térmica, pois onde antes houvera um passo, posteriormente ficara uma marca de alteração de temperatura.

–Acha que esta trilha nos levará a algum local que possamos ajudar o mestre Hades?

O Espectro mantinha seus passos para onde a trilha os guiava, observando a movimentação de Ellaphy para caso ela atentasse a algo diferente.

–Ela não está muito feliz por ter perdido a chance de se alimentar.... na próxima eu me cuidaria pra não colocar minha perna na frente... afinal pra ela não deixa de ser alimento AHAHAHAHAAHAHAHAHAHA

Spoiler:

Assunto: Re: 05: Trilha Rochosa Seg Jun 20, 2011 8:36 am

All de Basilisco escreveu:: –Ela não está muito feliz por ter perdido a chance de se alimentar.... na próxima eu me cuidaria pra não colocar minha perna na frente... afinal pra ela não deixa de ser alimento AHAHAHA--

Ele se achava no direito de tentar oprimi-la para que não mais fosse ousada? Era quase como se pedisse para que ela fosse além. Algo suave interrompia a risada insana de Basilisco. Era a ponta do dedo indicador de Mayev, libertinamente posicionada sobre seus lábios de maneira a calá-lo. Bastou virar um pouco o rosto para que alcançasse o ouvido do rapaz, afastando com a ponta do nariz as mechas de cabelo negro em seu caminho. Sussurrou, como se lhe delegasse um segredo.

- Se eu perdesse esta perna, belíssimo, pense em como você seria prejudicado...

...No mínimo, teria de carregá-la para sempre! Entre outras coisas.

Àquela altura já adiantavam-se um tanto pela trilha. O corpo inerte e muito surrado havia despertado curiosidade, mas por fim nada mais era além de um cadáver desprovido de identidade e pistas, portanto, abandonado foi. Imaginou a boa possibilidade de que, se aquilo fosse obra de um Kyoto, provavelmente estariam seguindo o rastro de um aliado forte, que saberia como proceder com o artefato encontrado por All... Mas podia ser qualquer um. Bárbaros haviam em qualquer reino e não havia pistas concretas dos seus.
Sentia seu corpo mais uma vez querer ceder ao sono que a falta de cosmo tragava. Mas detinha uma determinação ímpar, bem como era agraciada com a presença de Basilisco para ajudá-la e manter-lhe desperta. Por breves segundos desviou o olhar para o braço dormente, abrindo e fechando o punho, checando se havia recuperado mais de seus movimentos.

E então retomou o foco total no caminho. O calor abrandava, mas a estranheza do céu e dos ares, escurescendo a cada passo além, instigaram a prontidão e o faro de Mayev. Franziu o cenho, imune a qualquer receio que o cenário sombrio poderia causar em outrém, e prosseguiu sem delongas, destemida. Algo relevante haveriam de encontrar, sentia.

Narrador Mensagens : 1465 Data de inscrição : 14/10/2010

Os espectros mantinham a passada avançando pela trilha rochosa e mal tiveram tempo de colocar as idéias em ordem ou deduzir o que poderiam encontrar.Ambos sentiram duas energias um pouco fracas bem mais adiante.

As energias lembravam os Kyotos, Basilisco e Balrog não sabiam ao certo quais deles, mas tinham a certeza que se tratavam de dois deles.Isso fez com que despertassem uma empolgação e curiosidade momentânea.Uma vez que uma das energias emanou com força e depois foi diminuindo gradativamente. A outra começaram a sentir a cada passo dado a frente.

Elas pareciam próximas, mas não estavam juntas.A situação agora mudara, os espectros tinham que tomar uma posição diante dos cosmos sentindos, teriam que fazer suas deduções e avaliações diante destas novidades para agir.

O fato era que, finalmente poderiam encontrar aliados que poderiam ou não estar em combate.

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