Chronicles of Zodiac
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 02: Planaltos de Areia

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Radamanthys de Wyvern
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MensagemAssunto: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeTer Jan 04, 2011 4:07 pm

Planatos de Areia

Abandonando as vegetação por completo, a região é totalmente desértica e sem vestígios de civilização aparente. É notável alguns esqueletos de animais e humanos semi-aterrados na areia em certos locais, e vestígios de ossos de tamanhos variados espalhados pela região.
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeQui Jan 06, 2011 3:40 pm



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Continuaria caminhando. Em passos imponentes porém um pouco distantes. Não havia nada ali, uma alma viva sequer. E o silêncio era carregado pelo vento, que deixava todo o local da forma mais silenciosa possível. Os dois Kyotos não trocavam palavras e muito menos olhares, apenas continuavam a caminhar sem um rumo aparente.

Mas algo fazia o senso de observação e audição de Radamanthys se elevar. Era um Sexto Sentido típico de um Kyoto. Ele pressentia o perigo. Podia não ser ali, podia não ser agora, mas estava próximo. Ficaria atento a tudo a sua volta, qualquer coisa, qualquer simples e mínimo movimento o faria despertar daquela tão silenciosa situação, e este já estaria pronto para o combate; Não importasse qual fosse.

Na verdade, toda aquela situação ainda não agradava o Kyoto. As situações atuais estavam um tanto que embaralhadas, confusas. Mas Radamanthys continuaria seguindo. Seu senso inabalável de lealdade por Hades e por todo o Submundo o faria continuar. E sempre de formas mais fortes, de formas mais convictas. Aquele... Era o verdadeiro espírito de um Espectro; De um Kyoto, do Kyoto de Wyvern.
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeSáb Jan 08, 2011 2:51 pm

Minos seguia pela trilha, com um sentimento intuitivo de que estava sendo, de alguma forma, observado. Aquela savana escondia mais do que demonstrava, mas o Kyoto se mantinha paciente, afinal esta era uma de suas maiores virtudes. Caminhava próximo a Radamanthys, ainda atento e vigilante a tudo tal como seu companheiro.

Logo sons estranhos e distantes começavam a ser ouvidos, cada vez mais fortes. Era como o ressoar de algum tipo de tambor. Talvez significasse que estivesse se aproximando de algo. A atenção do Kyoto imediatamente é redobrada, ele continua caminhando, utilizando o máximo de sua percepção para captar tudo o que pudesse.

Aos poucos eles deixam a região de savana, se aproximando de uma área mais desértica. A semelhança, mesmo que distante, com o deserto do Saara, no qual estiveram os Kyotos a não muito tempo, não deixava de ser curiosa. Talvez este deserto, assim como o outro, reservasse surpresas para os Kyotos, não necessariamente agradáveis. Mas Minos de Griffon não se abateria por nada e, sempre atento e vigilante, adentraria o desconhecido.
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeDom Jan 09, 2011 6:07 am

O som dos tambores rítmicos e desconhecidos parecia não afetar a confiança dos mais poderosos espectros de Hades. Continuavam a caminhar sem demonstrar preocupação. Contudo, a vegetação ía desaparecendo do trajeto e tornando-se um vasto semi-deserto infértil. Os ossos de antigos animais de pastoreio, tal como o gado, tornaram-se frequentes pelo trajeto.

Minos estava mais atento do que Radamanthys, apesar de não demostrá-lo. Com atenção, ele podia ouvir sussurros, inda incompreensíveis.

-Timbala... aboritê... gumine... turictu... odoutoê!

No instante seguinte, o chão arenoso parecia instável. Como se o solo perdesse a consistência, os kyotos sentiam seus pés afundando na areia. O que significava aquilo? Seria um ataque? O que farão os kyotos agora, sendo tragados pela terra?
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeDom Jan 09, 2011 12:46 pm

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Talvez o seu excesso de atenção em possíveis inimigos o fizesse não perceber alguns detalhes; Era inevitável. Mas como anteriormente dito, a atenção do Kyoto de Wyvern estava mais aguçada do que nunca. Não importando o que acontecesse, seria extremamente difícil pegá-lo de surpresa.

Adversidades seriam superadas rapidamente, por aquele homem imponente e ainda assim insano. Em uma lufada de asas, essas que cortavam de forma voraz a brisa do oeste, o Kyoto se impulsionava do chão, juntamente a sua força extremamente alta, visando escapar de uma possível armadilha no solo. Impulsionaria-se para trás com a força das pernas e de suas asas, enquanto junto à essa ação despertaria seu 7º sentido ao máximo. Afinal, algo ali já estava começando a preocupá-lo. Não queria mais passar despercebido, queria mostrar quem estava ali; Que era Radamanthys de Wyvern que estava ali!

Então, após saltar para trás, pararia e esperaria Minos, teria de avaliar minuciosamente toda a situação à sua volta, tudo que estava e que poderia acontecer. Sua atenção, audição, observação, tudo estava elevado ao patamar máximo, inigualável. Se algo tivesse que vir, que viesse agora!



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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeDom Jan 09, 2011 4:31 pm

Minos continuava focando sua atenção nos estranhos e ritmados sons, quando percebe um estranho sussurro incompreensível. Se valendo de sua ótima percepção, tenta descobrir a origem de tal som. Logo em seguida, seus pés começam a afundar na areia, como se estivesse em algum tipo de areia movediça.

"Isso é real? Alguém controla a natureza deste solo, ou é uma ilusão?"

Os estranhos sons ritmados poderiam soar como uma ilusão sonora, e sua ativação fora o sussurro. Era nisso que Minos acreditava ser o mais provável. Ao localizar a origem do som, ele ativa o 7º sentido, soltando um feixe cósmico na direção da voz, e concentrando seu cosmo nos pés, espalhando a areia ao redor destes, toma impulso, saltando para próximo de Radamanthys, buscando uma área mais sólida. Suas ações seriam rápidas, antes de que seu pé afundasse demasiadamente. Talvez fosse uma ilusão, talvez não, o Kyoto deveria estar preparado para qualquer adversidade, e estava.


Citação :
Sentido:
7º Sentido
(Velocidade da Luz)

Descrição: O 7º Sentido só pode ser alcançada por aqueles que desenvolvem seu cosmo além dos limites inimagináveis e despertarem o 7º Sentido para realizar milagres, por isso este Sentido é considerado a essência do cosmo, atingindo assim a Velocidade da Luz podendo se mover a cerca de 300.000km/h. Somente os mais virtuosos e experientes guerreiros chegam a este patamar de poder e desenvolvimento cósmico, tendo todo seu cosmo desenvolvido por completo e suas habilidades e poderes inteiramente dominados ao dominar a essência de seus cosmos. É considerado o último estágio da evolução cósmica dentre os guerreiros que servem aos Deuses, e por isso a estes guerreiros é guardada as maiores honrarias e responsabilidades dentro de sua facção religiosa, geralmente eles fazem a segurança direta de seus Deuses. Os poderes dos guerreiros que o detém são considerados de força alta e muito bem desenvolvidos.
Personagens de Tier 3(T3) equivalem em poder a 6 de Tier 2(T2), e a 9 de Tier 1(T1) para fins de comparação. Cavaleiros de Ouro, Guerreiros Deuses Supremos, Generais Marinas, Espectros Celestes Supremos e Kyotos pertencem a esse Tier.

- Quem está ai? Não seja covarde, apareça! Não pense que somente essa areia poderá nos deter!

Esperava que sua provocação banal fosse o suficiente para trazer à tona o que aparentemente era um inimigo. Ainda atento à absolutamente tudo, especialmente à origem dos sons e ao chão sob seus pés, ele aguardaria alguma resposta.
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeTer Jan 11, 2011 8:33 am

A calorosa recepção fez, com que os kyotos logo percebecem uma armadilha. O som dos tambores, gradativamente, acelerava, enquanto seus pés afundavam rapidamente na areia movediça. No entanto, as imponentes asas de seus seres mitológicos mais uma vez erguiam voo, salvando-os daquela sucinta armadilha. Minos ainda disparou uma rajada cósmica do possível local onde ouviu uma estranha voz. Apenas um urro de dor foi ouvido.

-Comuraiê! Arg...

Minos acreditava que aquilo findaria a estranha armadilha. Entretanto, o contrário acontece. Ainda no ar, os kyotos observam as dunas arenosas tornarem-se verdadeiros redemoinhos, absorvendo tudo o que não fosse areia no local. Os restos mortais de animais e ossos espalhados no deserto, foram completamente tragados pelos redemoinhos. Toda a região parecia ser uma grande armadilha, nenhum lugar no solo era seguro. Quem quer que tenha sido alvejado por Minos, estava inconsciente e sendo tragado lentamente pelo Redemoinho.

O que poderiam fazer os kyotos nessa situação dificil?
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeTer Jan 11, 2011 3:49 pm




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Tolo. Era esse conceito que Radamanthys havia acabado de projetar sobre Minos. Um Kyoto, alguém que deveria em combate ser tão perfeito quanto o seu título, havia cometido um erro tão idiota. Radamanthys ainda ao ar conseguia observar toda aquela situação. Tudo parecia desmoronar sobre a sua visão. E ele realmente percebia algo estranho naquela armadilha, e obviamente não optaria por cair ou permanecer ali.

Ainda ao ar, lançaria rajadas cósmicas das solas de seus pés, enquanto em um movimento giratório impulsionaria seu corpo para fora daquela armadilha; Tudo isso com o auxílio de um único e onipotente brandar de suas asas míticas. Era mais do que o necessário. Era um Kyoto, possuía muito mais força do aquela estratégia necessitava. Se falhasse, perceberia mais ainda de que aquela situação de longe, estava piorando em termos de peculiaridade.

Afinal, Radamanthys sabia que a partir dali tudo poderia ficar cada vez mais estranho. Caso contrário não teria graça e muito menos sentido. Dois dos Três Kyotos foram mandados ali, se tudo aquilo não fosse importante... Não valeria a pena.



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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeQua Jan 12, 2011 4:18 pm

Atacar o desconhecido talvez tivesse sido um erro, mas o fato é que agora o poder de sucção das areias se intensificava ao ponto de se tornar algo realmente perigoso. Mas nada que assustasse os Kyotos, que haviam passado por desafios muito piores. Ele faria algo semelhante à Radamanthys, utilizando suas asas para planar sob o local, mantendo sua altura com rajadas de cosmo esporádicas com os pés.

Ele então sobrevoava o homem que havia atingido. Certamente seria uma fonte preciosa de informações, e não parecia ser de fato uma ameaça, ao ter sido derrotado por apenas um leve feixe cósmico do Kyoto. Minos então ativa seus fios e prende o homem a eles, lançando-o para longe do perigo, e novamente aterrizando ao lado deste. Ele aplica um chute displicente no estômago do homem, não o suficiente para machucá-lo, mas somente com o intuito de acordá-lo pela dor. A uma distância segura, ele tentaria alguma comunicação com o homem.

- Quem é você? O que signifca esta armadilha, e quem a produz? Não acredito que um lixo como você teria tal poder. Responda logo, ou seu destino será aquele redemoinho de areia.

Minos se mantém ainda atento à armadilha agora distante, e também ao homem que estava a alguns metros à sua frente. Talvez sua resposta fosse relevante, talvez não.


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Descrição: O 7º Sentido só pode ser alcançada por aqueles que desenvolvem seu cosmo além dos limites inimagináveis e despertarem o 7º Sentido para realizar milagres, por isso este Sentido é considerado a essência do cosmo, atingindo assim a Velocidade da Luz podendo se mover a cerca de 300.000km/h. Somente os mais virtuosos e experientes guerreiros chegam a este patamar de poder e desenvolvimento cósmico, tendo todo seu cosmo desenvolvido por completo e suas habilidades e poderes inteiramente dominados ao dominar a essência de seus cosmos. É considerado o último estágio da evolução cósmica dentre os guerreiros que servem aos Deuses, e por isso a estes guerreiros é guardada as maiores honrarias e responsabilidades dentro de sua facção religiosa, geralmente eles fazem a segurança direta de seus Deuses. Os poderes dos guerreiros que o detém são considerados de força alta e muito bem desenvolvidos.
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeSex Jan 14, 2011 10:20 am

Após os redemoinhos se intensificarem, Minos percebeu que foi um erro atingir o desconhecido. Mesmo sem saber se era amigo ou inimigo, Minos usou uma de suas fantásticas habilidades, enviando fios cósmicos que saíam da ponta de seus dedos, para salvar aquela pessoa. Assim, Radamanthys e Minos, com auxilio das asas de suas súrplices e aplicando seu cosmo em suas pernas, evitaram a sucção das areias e mativeram-se relativamente no ar até um local seguro.

Jogando aquele corpo no chão, Minos pretendia interrogá-lo. Logo percebe que é uma criança negra. Carregava alguns amuletos estranhos no pescoço e suas vestes eram nobres. Aos chutes, o garoto acorda assustado. Minos, vai direto ao ponto que lhe interessa, mas o garoto não compreendia seu idioma.

-Gogori xambalu tchudala vurutu mi! - respondia o garoto, extremamente apavorado. Ele temia os kyotos, mas algo parecia amedrontá-lo mais ainda, pois dava leves olhadas para os lados, com medo de algo que pudesse estar cercando-os.

O eco dos tambores prevalecia sem parar. Parecia não ser fácil uma possível comunicação com o povo local. As únicas coisas que sabiam eram: haviam caído numa armadilha e que, possivelmente, o garoto pertencia ao povo local. Pelo menos, eles haviam atravessado o estranho terreno arenoso, chegando a um deserto ainda pior, de terreno salino.

off: *podem postar na proxima área que abrirei a noite.*


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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeQua Jan 19, 2011 5:21 pm

Minos agora retornava, seguindo o garoto de perto. Parecia que a gratidão de receber os colares de volta fora o suficiente para conseguir a confiança do jovem. Ter um nativo do seu lado talvez fosse algo proveitoso, por mais que não entendesse nada do que ele dizia.

"Há algo intrigante sobre este jovem... talvez o destino para o qual me leva me traga respostas. Assim espero, não gostaria de perder meu precioso tempo..."

Assim segue o Kyoto, atento à tudo ao seu redor e andando próximo ao garoto. Novos desafios poderiam aparecer, mas o Kyoto superaria todos. Minos nesse momento apenas ansiava por saber mais, visto que as informações até ali eram escassas. Os crâneos e seu misterioso poder também instigavam a curiosidade dele, mas ainda parecia bem distante da resposta.
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeSex Jan 21, 2011 3:13 pm

Minos aproveitava-se da inocência e pureza do jovem. SUa gratidão era tanta que confiava plenamente no kyoto. Minos segui-o de perto, claro que com segundas intenções. O garoto indicava a direção e levava Minos novamente para a região arenosa, onde haviam sido cercados por uma armadilha arenosa.

Dessa vez, Minos conseguu observar para que servia o colar daquele jovem, que invocava o poder do colar. Os pequenos ossos presos a joia começaram a girar por vontade própria. Os ossos apontavam para o leste, direção onde o garoto e Minos caminhavam. Depois de alguns minutos, A pedra central e vermelha começou a brilhar intensamente, como se reagisse a alguma força daquele local. A areia começou a mover mais uma vez, igualmente outrora, porém agora era controlada pelo gartoto.

-Timbala... aboritê... gumine... turictu... odoutoê! Oboritê xambô!

Uma estrutura feita completamente de ossos surgia do solo arenoso. Cada vez mais sua base ficava emersa. Logo o tremor cessa. O garoto havia invocado, se assim podia dizer, uma Pirâmide de ossos e adentrava pela pequena abertura sem saída, que mais parecia um cubículo. O garoto fazia sinal para que Minos adentrasse no cubículo com ele rapidamente.

Será que seria confiável seguí-lo e fazer o que o garoto queria? Ou seria uma armadilha?

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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeSex Jan 21, 2011 5:23 pm

Minos observa uma grande aparição, do solo arenoso emergia uma espécie de pirâmide de ossos, trazida pelo estranho colar do garoto. Apesar de não confiar em ninguém, o Kyoto estivera com aquela criança tempo o suficiente para saber que não tentaria nada contra ele. Além disso, se fosse uma armadilha, ele mesmo não entraria, como fazia no momento. Baseado nisso, Minos segue o garoto de perto, atento à tudo, e pronto a escapar caso fosse colocado em alguma emboscada.

"Me pergunto o que fará Radamanthys... ele é imprevisível. Esta pirâmide... é algum tipo de passagem? Parece não ter nenhuma saída."

Assim, Minos apenas aguarda que algo aconteça, ao lado do garoto e dentro da pirâmide. O destino agora era incerto, mas o Kyoto parecia ter feito a coisa certa ao seguir o garoto, pelo menos era o que parecia. As respostas que almejava pareciam se aproximar mais e mais.
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeSeg Jan 24, 2011 6:58 am

A perspicácia do Kyoto não descartava a possibilidade de tudo aquilo ser uma armadilha. A pirâmide parecia não levar a lugar algum. Possuía apenas um cubículo, onde Minos entrou e aguardou algo acontecer. Imediatamente, o jovem falou algo, que soava como um comando.

- Tôra!

A estrutura óssea começou a afundar novamente na areia. Minos talvez até tenha se preocupado com o que poderia ser aquilo, mas ao ver a tranquilidade do garoto, percebeu que era algo natural para quem quer de usasse aquela coisa.

Uma descida quase interminável para Minos. O colar do garoto continuava a se mexer sozinho como se guiasse-o. Pela porta da pirâmide, o Kyoto via várias camadas rochosas passarem, intercalado com alguns túneis escuros, o que significava que aquela região abaixo da terra era de fato um labirinto.

Enfim, a estrutura parou. Um túnel, como os que vira passar metros acima estava à sua frente. Era completamente escuro e sem iluminação. A única coisa que alumiava a rota era a pedra central do colar do garoto, de cor avermelhada. Àquela altura, Minos não tinha outra opção a não ser seguí-lo. O tunel se prolonga por muito tempo. Onde será que esse tunel levará Minos?

off: Minos pode postar na Cidade de Timbuktu Subterrânea, área 01, que criarei logo mais.



Radamanthys havia aceitado o breve acordo com seu suposto inimigo. Uma troca justa, do seu ponto de vista: o garoto pelo poder. Seu objetivo agora era encontrar Minos, que estava com o garoto. Por um tempo, sua cosmoenergia parecia clara e nítida, mas, como se fosse tragado pela terra, sua cosmoenergia desapareceu. Radamanthys ainda conseguira algumas poucas pegadas que não desapareceram na areia. Mas elas terminavam no meio do nada.

Contudo, Radamanthys percebeu uma cosmoenergia, não familiar mas, semelhante. Ele estava revelando parte de sua cosmoenergia, mas ao mesmo tempo, ocultando-a. Coisa que por um ínfimo instante, foi percebida pelo Kyoto. Além daqueles malditos tambores ao longe. O que fará agora o poderoso kyoto de Wyvern?
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeQua Jan 26, 2011 12:51 pm




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Radamanthys continuava a caminhar. Seu percurso era longo, quenta e extremamente entediante. O Kyoto que outrora começara um tão delicioso combate, agora agia como uma espécie de rastreador, movido por objetivos que, no momento, ele não desejava alcançar. Poderia até ser um pouco egoísta, insano no caso, mas era pedir muito alguma batalha? Sangue? Inimigos? Era tudo que aquele Kyoto queria no momento.

Mas o fato é que nã o estava encontrando. E enquanto isso, naquele escaldante solo seus pés continuavam a caminhar, a procura de uma criança; Uma simples criança. Afinal, a qual ponto aquele Kyoto havia chegado? Um dos três mais poderosos espectros de Hades, se não o mais poderoso, caçando uma criança no deserto. Chegava a ser demasiadamente humilhante; Para ele, é claro.

Com o tempo, Radamanthys começara a notar que talvez não estivesse na pista ou no caminho certo. Por quê? Simples. As pegadas cessaram, o cosmo se extingiu, como se fosse engolido pelo próprio solo quente, e a fagulha de cosmo que conseguia sentir, vinha provávelmente de um único lugar.
O Kyoto então olhara para cima, e sorria. Sabia que só restava um único lugar para onde poderiam ter ido. Por mais que não parecesse, vale ressaltar que Radamanthys era não só um combatente de força, como também de inteligência. É claro que, a imagem que o mesmo passa é a de um guerreiro sanguinário, insano e impulsivo. Que jamais pensa, e apenas age. E é claro, que ele não é assim. Por mais que muitas vezes, seja sim impulsivo, não é completamente. Sabe pensar, fazer cálculos frios, estratégias e qualquer coisa que for necessário para que o mesmo atinga a vitória, ou o objetivo em questão. E foi naquele momento, que seus olhos brilharam, enquanto seu cosmo novamente se elevava aos céus, e o seu punho do ar, vinha em encontro ao chão.

[Radamanthys] - Eu sei aonde vocês estão. HAHAHAHAHAHAHA !

Um salto dava o Kyoto. Como uma simples força de impulso, as asas de sua súrplice brandavam ao ar, rasgando aquele ar tão seco. E então sua mão descia, com toda a força possível, colidindo-se diretamente ao chão. Era um soco absurdo, colossal. A força do Kyoto era tremenda. E aquilo era apenas... Areia. Não era possível que seria necessário, para um Kyoto, gastar seu cosmo e sua força de técnicas para abrir um caminho à onde desejava.
O fato é que havia feito. Afundando seu braço no chão, com um sorriso largo e insano no rosto, Radamanthys sentia todos aqueles grãos sendo esmagados pela sua absurda força.
Torcia para que sua especulação, seu plano, não estivessem errados. Aquele era o único lugar para onde Minos e o garoto poderiam ter ido; Ou apenas Minos. Porém era a única pista e caminho que o Kyoto tinha e poderia seguir. Deveria, infelizmente, ser convictoi. Confiar em suas próprias habilidades; Incluindo as de dedução.



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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeSex Jan 28, 2011 6:43 am

A mente de Radamanthys funcionava melhor do que um relógio. Mesmo em uma região desconhecida e misteriosa, Radamanthys analisava cada detalhe minuciosamente. O fato das pegadas de Minos terem desaparecido poderia significar muitas coisas. Uma delas é que o próprio movimento das areias as tivesse apagado a partir daquele ponto. Fato era que Radamanthys deduziu que haviam sido realmente tragados pela terra. Com um poderoso golpe contra o solo, Radamanthys criou uma cratera enorme e descobriu um túnel subterrâneo. No entando, a cosmoenergia de Minos ainda não era pressentida. Neste instante, Radamanthys pressente uma nova cosmoenergia se juntando àquela pressentida anteriormente. Será que era realmente o caminho certo por onde Minos e garoto rumaram?
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeSex Jan 28, 2011 12:55 pm




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Sua idéia havia sido, parcialmente, correspondida. Afinal, sua teoria estava correto. Algo estava abaixo do chão, mas poderia ser tentas coisas em um lugar tão peculiar como aquele. O que garantia ao Kyoto que Minos não tivesse tido seu rastro apagado pelos próprios agentes da natureza, ou que o Kyoto estivesse indo diretamente para o inimigo? Nada. Porém, era sua única opção no momento. Ou melhor, a sua melhor opção.

O Kyoto então, começava a se dirigir para o subterrâneo, rumo ao desconhecido. O que poderia ou não encontrar lá, ainda era incerto e improvável; Mas também muito interessante. Qualquer indício de que poderia haver inimigos ali, deixaria de fato Radamanthys muito feliz. Afinal, sua última batalha havia sido interrompida; Mas a próxima não será.
O Kyoto manteria, por enquanto, seu cosmo baixo, mas não imperceptível. Mas sua atenção ao máximo. E caso necessitasse, elevaria seu cosmo e suas percepções ao máximo, perante a qualquer perigo ou necessidade, é claro.



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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeSeg Jan 31, 2011 2:33 pm

Seguindo seu instinto de batalha, Radamanthys se aventurava pelo desconhecido, em direção ao incerto. Seu faro dizia que aquele era o caminho mais vantajoso a seguir. Radamanthys caminhou por muito tempo pelo túnel. O ar era rarefeito e a luminosidade ausente.

Onde será que Radamatnhys irá chegar?

off: Radamanhtys, pode postar na área 06.2: Tunel de Fuga Esquerdo
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeSeg Abr 18, 2011 10:16 pm

02: Planaltos de Areia Divisoria

Mayev de Balrog escreveu:
- Como se sente, belíssimo? Percebi como o clima do deserto o prejudicou.

–Nada que me impeça de lutar em nome de Hades-sama, mas admito que este lugar não está na minha lista de lugares a visitar novamente...

Um pouco de frustação já tomava conta da mente do Espectro, sua busca havia sido em vão, nada lhe chamara a atenção naquele local, nada lhe parecia estar deslocado lá, somente havia "visto" uma fauna e flora local, não em grande abundância mas ainda assim presente.

–Ellaphy, aproveite e faça seu lanche, antes que a viajem lhe drene as forças, mas coma algo que lhe permita também se locomover, ou então seja rápida e venha ao meu encontro para repousar em meu ombro.

All parava um instante para dar certos avisos para sua companheira, a ofídio lhe entendia e não mostrava resistência para tal ordem, seu instinto lhe guiava através do calor em busca da carne fresca de uma criatura desavisada, e logo ela sumia em meio ao terreno favorável, serpenteando por entre as fendas presentes no solo ressecado, ou ocultando-se na vegetação rasteira, buscando qual seria sua presa, sentia o coração do animal fazer o chão vibrar, sentia o calor emanar do corpo ao se aproximar, fitava sua presa enquanto esta deixava o calor do Sol lhe aquecer o tecido pecilotérmico, a circundava, deixando-a encurralada dentro de um círculo feito com seu próprio corpo cilíndrico e negro, esperava o melhor momento, a vítima em um ato de desespero tentava jogar-se para fora de tal armadilha, mas era tarde para o pobre lagarto, usava sua forte musculatura para envolvê-lo em um fatal aperto, visando quebra-lhe todos seus ossos, fitando-lhe a agonia com seus olhos, estes que mais pareciam duas lascas de rubis, e quando conseguisse deslocava sua mandíbula para tragar-lhe.

Virava-se e fitava com sua venda a bela dama em sua frente analisar o solo do local, sentia sua forte presença, sua postura imponente, era fácil entender como tal pessoa era capaz de subjugar seus oponentes e atirá-los em meio a agonia do submundo, não era preciso grande inteligência para perceber o quanto tinha sorte de a tê-la como aliada, uma batalha contra tal pessoa seria longa e com uma dificuldade impossível de ser calculada, uma batalha onde por mais que houvesse um ganhador, não sairia sem uma grande quantidade de seqüelas. Esperava Mayev terminar sua análise e então colocava novamente sua mente em foco para lhe dirigir a palavra.

–Parece que é por nossa conta descobrir mais sobre tais artefatos e encontrá-los, porém não consegui ver nada que pudesse utilizar como pista para saber qual caminho seguir.... Esse local já está me irritando, espero encontrarmos logo alguém em quem eu possa descontar minha raiva...


–Para onde acha que devemos ir Balrog?

O jovem retirava seu elmo e alisava com uma das mão seus cabelos negros para trás, tirando de sua face os fios que haviam caído e colado nela com o suor, deixava seus dedos abrirem caminhos por entre os fios, deixando-os cair para suas costas, balançando no ritmo ditado pelo vento do local, e reluzirem um brilho roxo ao serem atingidos pela luz do Sol. Ajustava a faixa que lhe privava da visão, para evitar de correr o risco desta cair, para então tornar a colocar o elmo em sua cabeça

Deixava Ellaphy subir em seu corpo e acomodar-se quando esta retornara, sentia o corpo dela, agora próximo do seu, trabalhar na digestão, mas tal ato lhe era normal, apesar de no começo achar desagradável tal sensação.

Ficava a espera da decisão de Mayev de um lugar para onde seguir, e seguia ao seu lado caso ela tomasse como melhor decisão seguir algum dos vários caminhos possíveis, seguindo passo a passo para dentro de um novo deserto, desprovido de vida, sem vegetações e sem os animais de agora pouco, rumando cada passo mais para dentro daquilo que lhe trazia agonia, pisando novamente em um mar de areia, esta que afundava com seu peso e fazia seu corpo se desgastar mais do que aconteceria em um terreno normal.

Seguia novamente sendo castigado pelo astro luminoso que banhava o local, deixando-o com as vibrantes cores de uma alta temperatura, fazendo parecer que sua própria mente derreteria tamanha era a intensidade que captava, reparava nos vários esqueletos das criaturas que falharam em atravessar o odioso local e agora alí serviam de exemplo para os desavisados, porém não importavam quantas fossem as adversidades, o Espectro não tornaria a falhar em servir seu Deus.

–Maldita terra... parece ser feita somente por desertos!!!


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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeTer Abr 19, 2011 10:34 am

02: Planaltos de Areia Nonofly

Aquela montanha, na verdade parecia uma colina, ou seja lá como chamam o lugar. Emmet só sabia que quem fez aquilo estava sem criatividade, pois novamente se via deserto. Todo o brilho de seus olhos estava se esvaziando profundamente, todo o ânimo, e aquilo pareceu ter feito a súrplice ficar mais pesada ainda, e pode constar isso ao observar que suas novas pegadas estavam mais fundas que as outras. As pálpebras se contraíram por causa da luz do sol, luz branca e salgada, os lábios se secavam cada vez mais rápido, não importando quantas vezes ele molhasse com sua hábil língua, a saliva parecia só piorar a situação, mas aquilo era o de menos. Ele sentia estar sendo seguido desde que saiu da carruagem, porém somente agora ficou intenso. Após uma caminhada razoável resolveu sentar contra a luz e esperar aquele que poderia estar seguindo Papyllon.
Tomara que ele esteja levando água consigo... Estou com sede. - sua voz ficava rouca – Não mereço esta insolência e essa insolação!
O calor enganava a visão. Pequenas ondas saindo da areia fazia o horizonte estremecer e tudo o que era real se tornava imaginação, seus desejos apossaram da insanidade, mas não de seu orgulho. Ele precisa achar os crânios, porém tinha um problema... na verdade, vários problemas.
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeQua Abr 20, 2011 3:14 pm

Reparou no conjunto de pegadas desfocadas pela trilha. Apesar das características, não sabia exatamente a quem pertencia. Isto não importava, simplesmente as seguiria. Se levasse ao inimigo, encontraria alguma serventia para ele.

Percorria a trilha sem cerimônias, mantendo passos firmes característicos e o rosto voltado para a frente, sempre. Observava de soslaio as pegadas que acompanhava, mantendo a atenção dispersa à sua volta, como uma vasta rede milimétrica e invisível pronta para captar terceiros. Esta mesma prontidão logo captou o fito do Basilisco; sabia que era de alguma forma observada e analisada pelo companheiro vendado, mas não esboçou reação particular a isto. Também preferia deixar em branco a pergunta que lhe era dirigida, posto que a própria mulher não tinha absoluta certeza para onde estava indo.

As pegadas somadas à trilha acabou por soprá-los a um novo deserto e, desta vez, nenhuma silhueta perceptível no horizonte. Tornou a expandir as asas da súrplice e curvá-las, refazendo a sombra sobre si, enquanto ouvia mais um protesto insatisfeito de seu companheiro.

-
Huhuhu, experimente cantar. Remédio oriental para se relaxar.

Riu-se, maliciosa, zombando dos ânimos terríveis do homem. Todavia prestava-lhe um olhar ou outro com discrição e zelo, suspeitosa de como o calor o afetava de maneira especial - tal qual ofídio que sua estrela celeste representava. Compartilhou novamente da sombra com ele e então prosseguiu seu caminho pelo deserto. Mesmo que as marcas encontradas agora desaparecessem sob quilos de areia, Mayev fixou-se numa única direção, a mesma que viera seguindo até então. Sustentava determinação e frieza, pouco intimidada pela grandiosidade do deserto onde poderiam facilmente perder-se; mas ela não cogitava esta possibilidade.
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeSáb Abr 23, 2011 7:32 pm

Balisco se aventurava no novo cenário, apesar de o mesmo já estar familiarizado com o cenário desértico, não que ele gostasse, na verdade era o contrario o jovem parecia ter desgosto pela areia fofa e esbranquiçada. O sol se fortalecia, fazendo com que a sensação térmica aumentando muito.

All se sentia ofegante de baixo da grande bola avermelhada que jazia no céu, estava parecia estar no meio deste, de forma que parecia ser por volta do meio dia. Sua ofidia se alimentava enquanto o companheiro aguardava a mesma terminar o pequeno lanchinho, este era bem rápido, o animal era engolido inteiro e fazia com que o corpo delgado da cobra aumentasse bastante de tamanho, logo ela retornava para Basilisco.

Sua visão térmica não captava nada fora do normal, apenas cores bem quentes por todo o local, onde seu sentido especial conseguia alcançar. Nada era visto, apenas areia, areia cactos, e mais areia, alguns crânios pequenos de animais e ossos espalhados.

Balrog tentava traçar uma única direção seguindo um caminho retilíneo, abria as assas de sua sapuri para estas lhe protegerem do sol, a sombra era fresca mais o calor ainda era intenso, fazendo com que a bela moça suasse um pouco, um fenômeno um tanto chato para tão "delicada" mulher. Logo após andar um pouco um suspiro tomava conta de seu corpo, começava a pensar que iria passar o resto de sua vida naquele maldito lugar.

Até que a visão térmica de Basilisco consegue captar algo, parecia uma silueta um tanto estranha sentada, esta reluzia cores bem vivas e quentes, demonstrando estar vivo, seu contorno no entanto era bem pitoresco, dado pela distancia não dava para ver mais detalhes, mas conseguia discernir que ele possuía uma Sapuri, e por lógica que era um aliado.

Emmet tinha cansado de andar, o arrogante espectro se sentava na escaldante areia, sentindo a temperatura de sua sapuri aumentar gradativamente, enquanto o suor escorria cada vez mais, e a sensação térmica bem elevada, sentia também dois cosmos oscilaram a uma pequena distancia, e logo se virava, vendo de longe duas siluetas, uma masculina e outra feminina, pela distancia não conseguiu ver muita coisa, apenas que possuíam cloths parecidas com a dele.

Logo os três espectros ficam frente a frente.


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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeSeg Abr 25, 2011 12:02 pm

02: Planaltos de Areia Divisoria

Sua mente frustrava-se conforme avançava mar de areia adentro, sentia raiva do terreno irregular sob seus pés, cedendo sempre ao menor esforço, além de lhe impregnar a súplice com um calor desagradável. As asas da súplice de Balrog postavam-se a sua frente causando-lhe uma melhor sensação térmica, pois agora somente estava sob efeito dos calores indiretos.

Sua companheira abrigava-se em torno de seu torso repousando para lhe permitir uma adequada digestão.

Lutava contra a vontade de fechar sua mente para as assinaturas térmicas, pois eram irritantemente vivas, mas sua noção de dever para com seu Deus o dava forças, resistia a todas as adversidades e guardava o rancor para derramar sob qualquer um que atravessasse seu caminho no pretexto de lhe impedir de recuperar os crânios. Qualquer vida lhe tinha valor somente enquanto lhe proporciona-se lucro, portanto se lhe fosse inconveniente não seria poupado.

Sua mente focou em uma anomalia dentre as areias, uma silhueta de corpo, cuja temperatura se equiparava de um ser vivo, mas algo mais lhe chamava a atenção, estava vestindo uma sapuri, não de um nível de complexidade equiparável a sua ou de Balrog, muito mais simples que isto, fato este que tornava-se mais claro conforme avançavam encurtando a distância.

–Desculpe se posso parecer arrogante, mas a muito já não lembro quais as implicações de se enxergar com os olhos, avistou o servo de Hades-sama que está a repousar aqui em meio das areias alguns metros a frente no caminho que seguimos....

–Se for a trilha dele na qual estamos nos baseando preocupo-me em correr o risco de decepcionar novamente nosso Deus...

Ainda assim continuava a encurtar a distância, ficando a ponto de poder encarar-lhe.

–Ei Espectro, o que faz aqui em meio a essas areias, ainda mais com postura tão despreocupada?

Enquanto aguardava a resposta, assim como a reação de Balrog perante tamanho descaso apresentado pelo outro Espectro na atual situação em que estavam, sussurrava para sua companheira um pedido, lhe pedia que continuasse a percorrer o caminho, em busca de alguma real pista de para onde ir, assim como alguns metros abaixo do solo, pois tamanha era a movimentação das areias de um deserto que algumas coisas poderiam ter sido soterradas, pedia também que fosse rápida e que buscasse encontrá-lo através das ondas de impacto que seus pés estariam a fazer no solo.

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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeQua Abr 27, 2011 5:01 pm

02: Planaltos de Areia Nonofly
A intensidade do deserto superava as espectativas de Emmet. O suor escorria fervendo sobre a testa do Espectro, e mesmo sua súrplice não ajuda na regulação da temperatura, pelo contrário, parecia piorar.
Ao colocar as mãos na areia, pode perceber que estava tão quente quanto seu sangue devia estar, então pegou um punhado e observou-a escorrendo sobre os dedos de suas mãos e o modo que ela deslizava sobre o metal de Papyllon.


Borboletas não foram feitas para viver no deserto! Muito menos para achar crânios. - ele estava irado consigo próprio - Como alguém do patamar de Pandora consegue deixar o Hades inteiro em apuros! - passou o braço nos olhos para, inutilmente, tentar deixar-los úmidos, e quando abaixou seu membro, percebeu uma estranha forma distante, ela parecia trajar uma súrplice, porém com asas diferentes das suas.

Ele levantou-se e viu que havia mais um espectro, e então esperou eles se aproximarem. Eram um homem, uma mulher e uma serpente. Ele conhecia aqueles trajes, eles eram Estrelas Celestes Supremas, depois dos Kyotos, os mais fortes Espectros, porém mesmo sendo de um nível mais baixo, Emmet contava com sua arrogância para provar que era mais forte que eles, mas não poderiam saber, não até terem que lutar contra eles, mas isso seria outro assunto...

"–Ei Espectro, o que faz aqui em meio a essas areias, ainda mais com postura tão despreocupada?"

Aquele homem, trajava algo com asas cheias de retas, e parecidas com de aves, porém seu corpo representa um réptil, uma serpente - Basilisco, suponho. Oras, pel visto estava mesmo sendo seguido, mas não é de se esperar de minha capacidade intuitiva. - ele se curvava para tentar demonstrar respeito e um pouco de confiança, mas era algo totalmente intuitivo, pois nunca faria isto se não estivesse desesperado - Parece que estamos encalhados no mesmo navio, não? Aliás, como é o nome da dama? Sua súrplice é familiar, mas não estou me recordando. - Basilisco olhava desgostos para com Papyllon e isto o fez se sentir ofendido - Redimir-me-ei quanto seu questionamento, mas deve entender que isto seria um desperdício de tempo se não pensarmos em algo, pois ficar rodeando este lugar é algo tolo.

De mãos suadas e boca seca, Emmet ficou de costas para os Espectros e passou mão no queixo de forma com que alisá-se uma barba imaginária. Aquilo o fazia parecer estar pensando, coisa que de fato estava fazendo, porém o calor afugentava qualquer coisa que viesse para sua mente.
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Última edição por Emmet de Papyllon em Sex Abr 29, 2011 9:53 am, editado 1 vez(es)
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Mayev de Balrog
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia Icon_minitimeQui Abr 28, 2011 11:47 am

Não entendeu, a princípio, as últimas palavras do Basilisco. E nem fez menção delas, ignorando esta tal "arrogância". Focou-se apenas na informação do rapaz sobre a visão... Há algum tempo Mayev havia reparado naquela venda que ele trazia nos olhos, mas manteve sua discrição, direcionando sua curiosidade a outros assuntos mais significativos. Não imaginava que se tratava de apenas um "teste" de resistência... Algum significado a mais por trás havia de ter, para ele a vestir até o momento.

-
Talvez eu deva ajudá-lo a remover esta faixa que lhe cobre os olhos.

Seu sorriso lascivo mantinha-se, com um leve traço de cinismo. Hora zelando por All, hora cercando-o. Peculiar era a facilidade com a qual ela revelava e ocultava intenções torpes entre palavras e faces, sua ousadia viajava longas distâncias e não transparecia qualquer temor. Uma mulher do Submundo, afinal, tão obscura quanto o próprio.

Atentou-se então para a presença do terceiro espectro. Mal aproximaram e já eram recebidos com alguma demonstração de ego; que Mayev achou, na verdade, adorável! Levou as costas de uma mão à frente dos lábios, rindo com sutileza, reduzindo-se a observar a conversa que ele iniciava com Basilisco. Ele então lhe perguntava algo, seu nome, mas virava as costas antes de receber a resposta - algo um mínimo rude.
E Mayev aproveitou-se deste descuido. Juntou as mãos atrás das costas e aproximou-se furtivamente das costas de Emmet, envolvendo-o na grande sombra das asas demoníacas de sua súrplice. Curvou-se levemente; apenas o suficiente para projetar seu queixo sobre o ombro do espectro, por trás, aproximando os lábios de seu ouvido com uma leveza ímpar.

-
Se algum de nós estivessemos te seguindo, Papyllon... - Sussurrou, então trazendo o indicador para a frente do queixo, como se lhe delegasse um segredo. - Você nunca saberia.

Na frase já deixava claro que de alguma forma o reconhecia. A indumentária negra que ele trajava, ao menos. Afastou-se então, retomando sua posição leal ao lado do Basilisco e devolveu a mão para o seu repouso na cintura.

-
Mayev de Balrog. - Respondeu-o, se ele ainda queria a resposta, e então tornou a desviou o olhar para o horizonte, analisando a inanalisável extensão do deserto em que estavam. Ellaphy havia mergulhado na areia há pouco; esperava que ela retornasse com "boas notícias", se é que esta era a intenção de All. - Juntos temos mais chances de sobreviver. Mas também arrisco sugerir nos dividirmos, posto que compartilhamos um mesmo objetivo e várias direções a seguir.
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