Chronicles of Zodiac
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 02: Planaltos de Areia

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Radamanthys de Wyvern
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02: Planaltos de Areia - Página 2 Empty
MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia - Página 2 Icon_minitimeSex Abr 29, 2011 2:17 pm

O encontro era no mínimo tenso, apesar de servirem ao mesmo Deus os espectros não eram de compartilhar afeto por seus semelhantes, ainda mais os superiores aos inferiores, o que era o caso de Basilisco para Papyllon.

O borboleta mostrava certa arrogância perante aqueles tidos seus superiores, mas era logo reprimido por seus companheiros e se recatava, mostrando mais respeito diante da situação, talvez seu instinto o fizesse agir daquele modo para conservar aquilo que ele considerava uma bela aparência.

Basilisco o encarava fortemente, enquanto Balrog fazia mais um de seus joguinhos deixando a situação mais calma, ou talvez a piorando, qualquer que fosse o resultado seria interessante para a Dama, que parecia querer mais se divertir analisando as manias de Basilisco e provocando Papyllon do que encontrar os artefatos requeridos por Pandora para salvar Hades.

Após as apresentações e o fim dos atritos a companheira de All retornava para junto dele, subia em sua perna se entrelaçando, e logo tomava o lugar que deveria ser do cinto do homem, apertando levemente sua sapuri para que não caísse no caminho, sibilava calmamente informando ao homem o que tinha ocorrido, sua pele antes oleosa agora estava brilhante, e mais seca, de forma que ao se passar a mão nesta podia-se sentir pequenos cristais, algo parecido com açúcar ou sal, cabia ao homem tomar suas conclusões.

Logo parecia que o novo caminho já estava tomado, caberia agora ao grupo decidir o que faria, seguir o caminho que Ellaphy indicava, que parecia mais seguro, ou se separar e procurar por algo naquela imensidão amarelada.


Decidam o que vão fazer, se seguirem o caminho que Ellaphy indica podem postar aqui colocando a saida, e de acordo com a ordem de postagem postem em 03: Deserto Salino

Peço ainda que se atentem mais ao prazo de 3 dias após os meus posts, de modo que desta vez esperei mais, mas em caso de lutas isso pode não ocorrer e atrasos serão severamente punidos.

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All de Basilisco
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia - Página 2 Icon_minitimeSex Abr 29, 2011 4:07 pm

02: Planaltos de Areia - Página 2 Divisoria

Ainda pensava sobre a oferta de Mayev de remover a venda de seus olhos. Sua mente com isso desfocou-se um pouco, lembrava-se do último que vira seus olhos, e inevitavelmente, pensava se o mesmo aconteceria com aquela dama.

Limitou-se a lhe virar o rosto, aproveitando do momento que vira Emmet. Este que conseguira um ótimo carrasco com suas palavras, All havia tirado suas conclusões acerca do Especrto Terrestre, e esta somente piorou quando o viu dar as costas a Balrog, rindo alto quando a viu aproximar-se furtivamente do pobre espectro.

–A única coisa que acertou foi de que não podemos ficar aqui, o tédio deste deserto me cansa.

Sentia Ellaphy subir por sua perna e achar um local para se acomodar enrolada em sua cintura, trazia boas notícias, assim como provas destas. Podia sentir ao lhe tocar a pele, que estava coberta por pequenos cristais, inclusive pegava um destes para colocá-lo em sua própria boca, deixando que este se dissolve-se e lhe revelasse a composição.

–Boa garota, ficaria grato se pudesse mostrar-nos o caminho.

Deixava então Ellaphy descer novamente ao solo e guiá-los por meio das areias, em busca do local que ela avistara e que descrevera ao Espectro como uma maravilha cintilante de branco e dourado, passara junto uma sensação de êxtase que sentira no local. Tal descrição fazia o Basilisco tomar uma posição defensiva conforme aproximava-se, pois podia aquele local estar afetando os sentidos de sua companheira.

Falava sem um destino específico, olhando, sob a venda, unicamente para sua companheira em chão, enquanto analisava com a visão térmica a reação dos outros dois enquanto explicara as notícias que a ofídia havia trazido.

–Não sei quanto a vocês, mas qualquer coisa que se pareça menos com um deserto para mim é uma oferta tentadora, irei segui-la, o que irá fazer minha dama?

Reportava-se por último diretamente a Balrog, somente para ter certeza de que ela não havia nenhuma idéia melhor para aquela situação. Caso não apontasse nenhum outro caminho, seguia sua companheira ofídia para o local que a excitara. Em outro caso desejava uma boa viajem a Mayev.

Por certo momento enquanto se retirava daquelas areias olhou de relance para Emmet, fazendo menção de falar algo, mas nenhuma palavra saiu de sua boca, tornando então a andar como se nada tivesse acontecido.

Seguia com seus ânimos um pouco restaurados, afinal havia esperança de sair daquelas areias.

02: Planaltos de Areia - Página 2 Divisoria

Spoiler:
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Mayev de Balrog
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia - Página 2 Icon_minitimeSáb Abr 30, 2011 2:54 pm

E lá estava Ellaphy, regressa de sua checagem no subterrâneo. Ouviu de All as notícias, precárias, que ela trazia; a pequena ofídia tinha lá sua serventia, afinal.
Mas mesmo a empolgação do Basilisco e a vontade de perdurar em sua companhia - que muito a agradava, ainda que não parecesse - não moveram Mayev a princípio. Diferente dele detinha uma postura intrépida para com o calor e a imensidão do deserto - por mais intensos e extensos que fossem, imaginava que isto não era uma fração das dificuldades que estariam por vir. E nem miserável fração do que ela dispunha-se a enfrentar, a serviço da entidade divina que detinha seu sangue e lealdade. Mero aquecimento, ainda que ineficiente, para adversidades futuras.

-
Pois, vá lá checar. Continuarei pelo deserto. Tenho a impressão de que há de fato algo mais nestas areias... além de ossos. Se alguém mais galgou esta região ou existir ao menos um vestígio que denote a posição deste crânio, eu hei de encontrá-lo.

Possuidora daquela serenidade inabalável. Seu fito perspicaz, todavia, mantinha-se a viajar pelo horizonte e pelos arredores. Traçaria um único trajeto à frente e por ele seguiria, mas pretendia usar as próprias ossadas distribuídas pela região para delimitar o espaço em sua mente e marcá-lo, evitando que se perdesse caso fosse necessário retornar. Não pretendia usar quaisquer outros sinais artificiais que pudessem acabar levando o inimigo para si. Memorizou o que sua mente sólida permitia.

-
...Caso contrário, retorno e sigo para onde você estiver. - Aproximou-se da serpente no chão e abaixou-se, o suficiente para que a ponta de seu dedo indicador alcançasse a pequena fronte da mesma, em um afago sutil; como um orvalho tímido e negro que caísse ali, entre os olhos ferinos da criatura. Sorriu, com uma docilidade profunda e estranha que até o momento não havia sido vista em sua expressão. - Heh, cuide bem dele, Ellaphy. Puna-o em meu lugar, caso perdure com esta preguiça.

E então afastou-se, retomando seu porte ereto e majestoso, de pé. E quando olhou Emmet por cima do ombro de relance, detinha novamente a expressão felina que lhe consumia qualquer sentimento superficial. Cabia a ele decidir qual encalço seguiria, e se fosse o seu, seria bem vindo. Esperou alguns segundos para que se decidisse e então, sozinha ou não, avançou pelo deserto. A idéia de aprofundar-se em sua grandiosidade desorientante em nada a intimidava, e tão pouco excitava; sua mente fria focava-se unicamente no objetivo e, quanto mais rápido constatasse algo ali, melhor.
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Emmet de Papyllon
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Localização : Na sua mente...

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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia - Página 2 Icon_minitimeSáb Abr 30, 2011 5:34 pm

02: Planaltos de Areia - Página 2 Nonofly
Emmet voltou para sua posição, de modo com que percebeu a serpente de Basilisco se arrumar ao redor da cintura do Espectro. Com uma atitude carinhosa, ele passava sua mão pelas escamas sujas, e parecia notar algo em seu bicho. Pela falta de visão, necessitou pegar um pouco do grânulo e colocar na boca. Depois de alguns instantes, ele agradecia a cobra e colocava-a no chão para que pudesse segui-la.

Esperou Balrog decidir se iria junto, porém ela resolveu ficar no deserto, para tentar achar outra pista. Após andar um pouco, agachou junto da cobra e parecia falar com ela. Depois de levantar, esperou para ver se Papyllon a acompanharia.


Não posso deixar uma mulher seguir aventura sozinha, é contra princípios.

Arqueou os ombros e começou a andar perto da Espectro, então, em uma nova tentativa falha, seus olhos vasculharam aquele finito pavor amarelo – Isso nunca vai acabar! – estava começando a ficar desanimado, e para tentar animar-se um pouco resolveu brincar com uma de suas papyllons, pequenas borboletas que nomeiam sua súrplice. Em movimentos de mão, ela parecia ficar confunsa, e isto divertia levemente os dois, mas a borboleta não parecia muito confiante em Balrog, afinal, ela era mais uma estranha no deserto.

02: Planaltos de Areia - Página 2 Nonofly

Citação :
Não coloquei a habilidade por estar como um meio interpretativo e não interfira na aventura.
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia - Página 2 Icon_minitimeSeg maio 02, 2011 3:10 pm

A dupla de espectros que até agora andava junta alcançava Papyllon, e tão logo o fizeram já se separaram em dois grupos, Basilisco trilhava o caminho que sua companheira havia lhe "falado", enquanto Balrog e Emmet continuavam naquela imensidão escaldante e amarela.

Após a rápida despedida, e uma confirmação de reencontro a nova dupla partia caminhando naquelas areias quentes, o cenário não mudava areia por todo o lado, vez ou outra eles visualizavam pequenos animais, o que indicava que o lugar ainda nutria vida, e também viam restos mortais espalhados nas dunas, alguns animalescos e outros humanos, talvez algum tolo que se perdeu no deserto e morreu de desidratação, nada muito relevante.

As informações fornecidas a eles eram poucas, não tinham a descrição destes artefatos em forma de crânio, mas se a informação não foi dada provavelmente foi por que Pandora confiava no discernimento deles para achar tal coisa.

Papyllon seguia se divertindo com suas criações como forma de matar o tédio, e assim continuar a caminhada, logo após algum tempo caminhando o incomodo provocado pelo calor voltava a incomodar ambos.

Mas subitamente um cosmo era sentido, e não era de Basilisco, logo, outro também era sentido, duas presenças se aproximavam da dupla em uma grande velocidade, e logo os alcançavam.


-Vejo que os insetos se separaram.

-Droga, isso vai ser bem chato de se lidar.

Duas vozes ecoavam, a primeira era masculina e a segunda feminina, logo a dupla de espectros podia ver duas pessoas a suas costas, ambas eram altas e usavam um tipo de armadura, após focar a atenção nelas podiam perceber que as cloths na verdade eram surplices e semelhantes a deles, diferindo apenas por cores mais frias e escuras que as originais e pequenos traços diferentes. O homem portava a cloth parecida com a de Balrog e a mulher a de Papyllon, esta a mais diferente entra as duas sapuris, pois abrigava no peito formações pontudas que protegiam seus seios e nós pés saltos.


-Que tédio, estes são nossos substitutos, uma mulher e uma criança?

-Realmente decepcionante.

Os estranhos pareciam desaprovar os espectros, o homem possuía feições finas, cabelos negros e curtos jogados para cima, e pele branca, sua altura era superior a da mulher por poucos centímetros, já a mulher tinha o rosto rosado, longos cabelos alaranjados, contendo mechas avermelhadas, feições belas e também finas, pele mais morena que o companheiro, e uma voz melodiosa ao contrario ao homem que possuía uma voz mais rouca.

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Mayev de Balrog
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia - Página 2 Icon_minitimeTer maio 03, 2011 5:57 pm

Aprofundou-se no deserto e viu mais restos mortais. Não lhe apetecia saber a quem pertenciam ou como chegaram ali; apenas memorizou suas formas e posição em relação a outros pontos, somando mais marcas à sua "trilha lógica". Reparou também em Papyllon que havia se decidido por segui-la. E brincava com outro ponto cintilante que o circundava, uma borboleta infernal.

Isto pareceu contrariar Mayev um tanto. Bastou que a pequena se aproximasse um mínimo para que a mulher, num movimento muito rápido, a apanhasse no ar, retendo-a num limitado espaço entre seus dedos fechados. Fitou Emmet nos olhos com afinco, quase fulminante.

- Ânimo e atenção. É o que humildemente requisito de ti, já que optou por me acompanhar.

Seu tom de voz era surpreendentemente sereno, contrastando o ato brusco. Certa de que ele entenderia, soltou a fada com delicadeza, deu de ombros e prosseguiu seu caminho; por pouco tempo. Dois cosmos desconhecidos lhe sobrevieram, próximos o suficiente para fazer a mulher brecar, subitamente. Estendeu um braço para o lado, contendo também Papyllon atrás deste. E assim permaneceu até que as duas presenças se aproximassem de fato e se revelassem.

Tão logo palavras odiosas ressoaram, Mayev virou-se para trás, encarando, agora de frente, os donos das vozes. Mantinha Papyllon atrás de si. Seu fito incisivo e frio caiu sobre ambos, analisando a indumentária que traziam no corpo. Vestes surpreendentemente parecidas com aquelas que Emmet e ela mesma portavam, senão idênticas. Coincidência? Imediatamente atentou-se para os arredores, tentando captar a presença de um terceiro oculto que estivesse a tentar pregar-lhe uma peça mental. Na ausência deste, redobrou então sua atenção sobre os dois desconhecidos.

Reduziu-se a escutar e esperar alguma ação após a abordagem. Entretanto, a última fala daquele que portava Balrog conquistou um sorriso de canto dos lábios de Mayev, divertida com a má escolha das palavras do homem para tentar ofender-lhes. "Mulher e criança" - a situação invertia-se olhando pelo ponto de vista da juíza, mas, que fosse. Focou-se em uma palavra em especial que ele proferira.

-
"Substitutos"...

Não acreditou a princípio... Ainda que fosse, era de conhecimento comum dentre os espectros a unicidade das súrplices infernais; apenas uma forjada e designada para cada estrela maléfica, e só. Por hora Balrog nada fez, ainda sob a possibilidade de serem mesmo seus "aliados". Mas uma vez comprovado que se tratassem de imitadores com o intuito de lhes distrair, não se importaria com o motivo que tinham; puniria-os pelo atrevimento vil e ofensa grave de tentarem se passar por espectros de seu magnânime Hades.

Enquanto preenchida de dúvidas, manteve uma postura cordial, intangível pela arrogância de ambos, oferecendo-lhes uma mesura rápida e respeitosa. Dissimulando com a facilidade de uma serpente a atenção ímpar que detinha sobre cada mínimo movimento que faziam.

-
Sou Mayev de Balrog, e este cá ao meu lado, Papyllon. Identifiquem-se, caros, e digam em que podemos ajudar.
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia - Página 2 Icon_minitimeSex maio 06, 2011 7:28 pm

Após algum tempo depois de se separarem de Basilisco, a dupla de espectros constituída por Balrog e Pappylon encontrava-se no inferno terrestre, este com o nome de deserto, apesar que ambos já começavam a se acostumar com o clima árido, seco e quente, já estavam andando por entre suas dunas desde que acordaram, somente mudaram de um deserto para o outro, estes possuindo poucas diferenças entre si.

Mas logo suas buscas eram recompensadas, ou não, depende do modo como se enxerga a situação atual, dois estranhos apareciam a frente dos servos de Hades. A dupla misteriosa vestia cloths parecidas com as sapuris dos espectros, o que deixava a situação um tanto quanto estranha.

Para piorar o casal soltava palavras sem nexo para Mayev e Emmet, enquanto se achavam superiores. Seus olhares diziam tudo, se achavam superiores aos portadores das surplices, nada diziam, apenas esboçavam um sorriso e um olhar de deboche, e logo a mulher começava a falar depois de Balrog.


-Nomes são triviais minha cara, tão logo se fala, tão logo se cala, mas descanse que agora que eu conheço o teu, o colocarei em vossa lapide, ou melhor... espectros não tem lapide, e como Hades-sama esta preso ele não poderá te reviver, apesar que eu duvide que ele o fizesse.

-Hahahaha.


A risada era debochada, seguido de um grande pigarro exercido pelo homem, que nada falava, apenas esboçava gestos ofensivos, logo ele e sua companheira elevavam seus cosmos, o do homem era comparável a de Mayev enquanto o da mulher ao de Emmet.

Este que por sua vez ficava atônito seja pelas palavras de sua companheira mais cedo, ou pela situação que ele se encontrava, mas o que fosse deixava o espectro sem reação, e aquele não era o momento ideal para aquilo. Ele via o homem trajado com uma cloth escura tomando a iniciativa da luta, mas não podia acompanhar seus movimentos pois também era alvejado.

A portadora da suposta imitação de Papyllon investia em direção a Emmet encurtando a distancia, mas antes que ela o alvejasse com algum golpe físico, ela cessava o movimento, e começava a dançar um lindo balé a frente do espectro, os movimentos eram milimetricamente coordenados, fundindo gestos com as mãos, a chutes, logo o servo de Hades podia ver pequenos rastros de cosmo saindo de suas mãos e pés, este era negro, e tomava a forma de pequenas e também negras borboletas, que iam em direção a Emmet, ao todo iam 5 pequenas borboletas, mas conforme a mulher ia dançando mais era formadas.


-Butterfly Dance.

O homem por outro lado parecia mais pavio curto, pois logo se lançava em direção a Balrog, e com seus punhos ardendo em chamas em tons de amarelos e vermelho lançava diversos golpes em direção a mulher, sendo que concentrava seus ataques no tórax e nas costelas da mulher.

-Håndtak Brann
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia - Página 2 Icon_minitimeSáb maio 07, 2011 12:35 pm

E sua diplomacia havia falhado. O que até a surpreendeu, de certa forma.
Mas doeu-lhe os ouvidos quando a mulher mencionava o nome ilustre de Hades, não apenas utilizando da condição limitada do deus para zombar de ambos, mas ostentando palavras por ele. Atrevida. Se fossem mesmo seus aliados numa tentativa fútil de testá-los, havia empregado caminho e palavras mais infelizes. Tornou um olhar de canto suave para a espectra, com um sorriso leve.

-
E é bom para você que consiga nos sepultar, moça.
Caso contrário...


As iris amareladas se fendiram, transformando o olhar sutil em uma expressão ferina, e o sorriso dócil, em demoníaco, o ser das trevas que finalmente revelava-se. As asas de Balrog expandiram-se totalmente, projetando sua gigantesca sombra sobre os dois desconhecidos, como uma criatura predadora pronta para investir contra ambos. Sua energia cosmo explodiu, consumindo a silhueta de Balrog e o perímetro à sua volta em um vermelho intenso, vertendo-se furiosa e corrupta, somando uma onda de calor insuportável àquela que já pairava no deserto infernal. Sua simples presença naquele estado o transformava em um lugar dantesco, digna de uma Estrela Celeste Suprema, e certamente haveria de piorar. Completava então o que dizia a mulher, mantendo o tom de voz doce - o que a deixava ainda mais assustadora, sádica.

-
...assim que eu terminar aqui com o seu namorado, que é o que me aparenta mais poder... Seja aliada ou inimiga, me certificarei de que você mesma mastigue e engula cada mísero pedaço que eu arrancar desta "súrplice" imitada da qual tem tanto orgulho.

Havia um quê de maldade em compará-la com o homem que a acompanhava. Talvez para provocá-la, talvez por simples impiedade nas palavras. Fixou-se então nele, que trajava súrplice como a sua. Recatado e prudentemente calado, despertava cautela em Mayev. Atentou-se a seus movimentos e energia, certa de que não deveria subestimá-lo.

-
Reversive Cask.

Arqueou os braços à frente do tronco, protegendo os locais que ele visava. Uma mão penetrava pelo seu flanco e alcançava as costas, ocultando-se ali por algum motivo. E toda aquela massa de energia latente condensou-se na superfície do corpo e súrplice de Mayev, formando uma extensa casca alaranjada. Resistente, seria difícil que simples socos, ainda que ardendo em fogo, penetrassem em sua solidez. Mayev não havia se precipitado para usar a técnica, posto que não era uma simples defesa; aguardou o momento certo quando ele adentrava sua área de ataque, o suficiente para surpreendê-lo com as dezenas de espinhos incandescentes que cobriam a casca. Uma faca de dois gumes: quando mais socos desferisse, mais deveria se queimar e ferir.

Neste estágio inicial, optou por uma postura defensiva que a permitisse estudar seus movimentos. E assim, ela o observava. Seus sentidos perspicazes buscavam captar qualquer minucioso detalhe que ele poderia usar para surpreendê-la, qual seria o próximo movimento que faria. Além disto, se realmente fosse uma imitação de Balrog, um chicote ele havia de ter; já esperava, também, por isto. Impostores ou avaliadores, faria o jogo deles - aproveitando-se, é claro, da oportunidade para punir a mulher pela ofensa grave à sua magnânime divindade.


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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia - Página 2 Icon_minitimeQua maio 11, 2011 5:45 pm

O embate parecia inevitável, ou melhor desejado, a dupla estranha atiçava os espectros para caírem em sua armadilha, mas não parecia funcionar muito. Apesar dos insultos da mulher para Mayvev, a mesma somente mudava sua postura antes mais amigavel para uma nada amigável agora.

Logo Balrog se colocava em postura de batalha, adquirindo uma expressão ferina, com um sorriso demoníaco, apesar de ainda manter sua beleza, expandia as asas, assim como seu cosmo, sua presença era sentida por todos e seu poder também, apesar de a dupla do semblante da dupla a sua frente não mudar em nada, parecia que eles já conheciam o poder da mulher. Logo mais insultos eram lançados, em conjunto com promessas, estas que ao final do combate seriam concretizadas ou não.

A espectro via a movimentação do inimigo e logo tomava as medidas cabíveis para a situação, usava sua técnica defensiva e revestia seu corpo com uma espécie de casca alaranjada cheia de espinhos, apesar disto seu inimigo não recuou os ataques e os executou com certa maestria, seus movimentos eram rápidos e coordenados chegando a uma boa velocidade e força, de modo que a cada soco a defesa da mulher estremecia.

Logo a casca alaranjada começava a ceder, rachaduras eram criadas, e logo ela se quebrava em um sonoro som de "clac", e logo as grandes mãos incandescentes do homem alcançavam a surplice de Balrog, acertando dois socos, o primeiro em sua quinta costela do lado direito de seu corpo, e o segundo na quarta costela do lado esquerdo, de modo que após isto a moça era arrastada a alguns metros, mas conseguia manter seu equilíbrio graças a suas asas e sua sapuri.

Esta que por sua vez mostrava leves arranhões, de modo que as chamas que antes estavam nas mãos do estranho agora consumiam lentamente sua surplice nos locais onde os socos acertaram. Suas costelas doiam levemente e estavam avermelhadas.


-Hmm... de todo modo não é fraca, mas também não é forte.

-Poucos dados a analisar...

-Recomeçar investida.


A voz rouca do homem ecoava pelo local, o mesmo estava com sua visão centrada em Mayve de modo que pouco piscava, sua aparência agora lembrava a de um mero boneco seguindo ordens. O estranho deslizava sua mão em sua nuca e de lá tirava um grande chicote, o mesmo era grande, possuindo uma cor bem escura e avermelhada, na ponta levava um tipo de flecha cortante, possuindo nas bordas laminas que eram distribuídas igualmente em rebaixo, de modo que uma fosse um pouco mais alta que a outra e assim pudesse fatiar os inimigos.

-Brann pisken

Após terminar seus preparativos o mesmo explodia seu cosmo chegando o máximo e logo recomeçava a investida, lançando seu chicote em direção a Balrog, este que agora estava incandescente em uma chama azul bem clara, o mesmo seguia girando como se fosse um redemoinho tendo a flecha na ponta, seguia em direção ao estomago de Mayve.

Emmet por sua vez estava petrificado, seja por medo, ou por simplesmente ignorar a inimiga, ato que iria lhe custar caro, as borboletas negras ao entrarem em contato com a surplice do jovem explodiam, causando vários impactos e a dança frenética da estranha não parada, de modo que mais e mais borboletas eram produzidas estas que continuavam a seguir em direção a Emmet.

O desleixo do espectro era sentido em sua pele e em sua surplice, a mesma começava a demonstrar rachaduras leves, mas constantes, a cada explosão mais um ponto era danificado, de modo que seu peito já possuía varias, e algumas começavam a aparecer em outros membros, seu peito ardia, e doía, o impacto das explosões fez com que o espectro vomitasse um pouco de sangue, seus danos começavam a se acumular, a técnica da adversária não era muito poderosa por si só, mas em uma grande quantidade iria ser letal.


OFF: Emmet a cada prazo que você extrapolar os danos iram aumentar.

Mayev, poste que você elevou seu cosmo até o 7º sentido, so assim que realmente ele vai ser ativado, somente colocar que você explodiu seu cosmo, não caracteriza isto.
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Mayev de Balrog
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia - Página 2 Icon_minitimeSáb maio 14, 2011 2:35 pm

O homem conseguiu de alguma forma penetrar em sua defesa, trincando a casca alaranjada que lhe envolvia o corpo e injetando-lhe dois socos em pontos diferentes de seu tórax. Com isto foi impulsionada alguns metros para trás, mas sem que isto afetasse seu equilíbrio, mantendo-se de pé com até então inabalável firmeza, deixando dois riscos profundos sobre a areia referentes ao salto da armadura que derrapou por ali.
Notava com a periferia da visão o fogo ardendo nos pontos atingidos de sua indumentária. Fatal, se ao invés dela fosse a sua pele ali, mas sem deixar de se atentar para a forma como ele lentamente consumia aquela região da súrplice. Entrementes, a voz do homem lhe sobreveio.


Citação :
"[...]de todo modo não é fraca, mas também não é forte."

Causou-lhe um rápido tique na sobrancelha esquerda, como se surtisse um efeito especial na mulher. Em seu íntimo, uma lembrança vaga era rebuscada...


Já há algum tempo haviam se trancado no amplo salão, em uma reunião irregular e às escondidas do olhar real.
Ou assim aqueles traidores miseráveis imaginavam...

- "Ela não é fraca, mas está longe de ser forte."

A voz de seu tio era claramente definível, sendo a mais grave de todas e moldando as palavras mais atrevidas. A mulher de cabelos prateados e portadora da coroa postava-se do lado de fora, encostada na parede ao lado do extenso portal, de braços cruzados, oculta sob às sombras que lhe eram aliadas. Dali, escutava com clareza a audiência - sem que ao menos eles suspeitam disto, de que eram ouvidos pela própria pessoa cuja integridade debatiam.

- "Longe de ser forte para honrar verdadeiramente o que a cabe."


...
Mayev detinha agora o mais frio fito para o homem. Pareceu ofender-se de alguma forma, embora nada retrucou de imediato. Lembranças vãs como aquelas de seu tempo em vida já deviam estar enterradas há muito tempo, desde o momento em que seu corpo e alma renasceram para outros fins, em outro mundo; mas ainda estavam ali, ocultas, enraizadas em sua essêcia como um veneno, como cicatrizes.
Isto, entretanto, não alterou a postura cautelosa da mulher e nem a distraiu de sua vigília sobre o desconhecido. Possuía um único objetivo. E para cumpri-lo, precisava livrar-se do homem de alguma forma. Este, por sinal, preparava-se para uma segunda ofensiva após mostrar, como Mayev já esperava, um chicote como arma.

-
Tua grosseria faz-me lembrar de alguém querido...

E projetou uma mão à frente, esta envolta em uma grossa camada de cosmo latente e ígneo, espalmada na direção de Balrog. Uma centelha laranja se fez à frente de seus dedos, tímida como um vagalume.

-
...e incoveniente.

Ao som sombrio da última palavra de Mayev, entonada um pouco mais grave, o pequeno brilho concentrado de repente se expandiu, transformando-se em um círculo rúnico de diâmetro extraordinário. E este grande círculo girava no ar um pouco à frente de Mayev, como um portal prestes a ser aberto. Seus contornos intensificaram...

-
Incinerate.

...e deles originou-se um magnífico turbilhão de fogo, de proporções tão assustadoras quanto a do círculo criado, uma vez que ele era a sua base. O vortex prolongou-se assertivo na direção do outro Balrog, visando engulfar o homem e seu chicote em redemoinho, e consumi-lo em uma massa caótica e suprema de energia, terrivelmente incandescente, insuportável. A temperatura das chamas superava a casa dos mil graus Celsius - mais do que suficiente para pulverizar toda a areia que existia no chão desértico entre ela e o seu oponente, crepitando até que nada restasse além de uma larga trilha escura entre ambos - o próprio solo devastado, em chamas.
Mas não era esta uma simples técnica incendiária. Milhares de agulhas ardentes eram lançadas continuamente pelo interior do turbilhão; Mayev concentrava-as de forma a atingirem, primariamente, a extensão da corda do chicote que o outro Balrog usava para desferir seu segundo ataque, criando uma contra-força para tentar desestabilizar a mesma - ou ao menos atrasá-la por tempo o suficiente para que o turbilhão alcançasse o homem. Este era o seu plano: defender-se com um excelente contra-ataque, e se tivesse sucesso, era possível que atingisse o homem com a guarda baixa.

E isto não seria suficiente.
Após desferido o seu ataque, a mão que a mulher tinha próxima às costas por baixo do outro braço firmou-se e retornou para a frente do corpo, trazendo entre seus dedos a empunhadura do seu próprio chicote que mantinha ali, oculto às costas por baixo de seus cabelos por todo o tempo. Em resposta a este e mais um movimento contundente de seu braço, a longa corda metálica e cortante se prolongou e cortou o ar rasteiro em direção ao homem, parcialmente oculta pela fileira de fogo que ergueu-se no chão entre ambos por conta de sua técnica. Visava atingi-lo na altura das coxas, uma investida simples, mas que talvez o desestabilize.

Enfim, a mulher abandou a sua postura totalmente defensiva e partia para uma ofensiva fulminante. Sua percepção não falhou, o estranho realmente a testava, então... Se era assim, oras, por que não ser gentil? Entre investidas caóticas e explosões ardentes de seu cosmo, deixaria que ele colhesse os "dados" que tanto queria. Mas é claro que não seria a encomenda que ele esperava.


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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia - Página 2 Icon_minitimeDom maio 15, 2011 11:15 am

Apesar de ter sua defesa transpassada e ter levado parte do dano da técnica do inimigo Balrog não parecia realmente afetada, a mulher ainda mantinha sua postura majestosa, sendo alterada apenas por uma rápida reação as palavras do inimigo, de modo que isto lhe fez lembrar memórias de sua outra vida, antes de pertencer ao exercito do Submundo, antes de servir a Hades, uma vida cheia de luxos, que a mulher havia perdido a tempos atrás.

Mas o flashback era rápido como deveria, a espectro tinha que se concentrar no inimigo a frente, este que já preparava outra técnica em direção a Mayev, que não alterava sua postura, seguindo cautelosa, mas logo também iniciava sua defesa, ou melhor contra-ataque, projetava a mão a frente, e com um simples movimento fazia surgir uma pequena centelha laranja a frente de seus dedos, esta que poucos segundos depois se expandia, chegando a 5 metros de raio, e a partir deste um turbilhão de fogo se originava em direção ao estranho.

O turbilhão seguia em direção ao chicote do homem, que não chegava a alterava sua face, sempre austero e sem expressão, parecia não se importar com o que ocorreria, a técnica de Balrog embatia com a do estranho, fazendo com que as chamas azuis claras antes agora se transformavam em um azul escuro bem forte. O chicote parecia aumentar sua rotação fazendo com que o turbilhão se fechasse um pouco diminuindo a área que antes ocupava, de modo a concentrar o poder em um único ponto.

As agulhas de Mayev embatiam no chicote raspando no mesmo e o danificando, eram também desviadas de seu alvo primário, algumas ainda conseguiram transpassá-lo e chegarem ao inimigo, sendo que o vortex se chocou com o chicote e foi parado pelo mesmo, mas parecia que a um custo muito alto. Uma explosão azulada e vermelha se fazia presente no lugar, deixando todos cegos por um momento, graças a isto a ultima investida de Mayev não chegou a se concretizar, logo quando a mulher recuperava a visão via uma cena que era de seu agrado.

O então petulante inimigo havia sofrido por sua arrogância perante ela, sua cloth estava cheia das agulhas lançadas por Balrog, de modo que danificada em algumas partes, em especifico nas bordas, fazendo-o sangrar nestas partes. Incrivelmente o homem não demonstrava alteração em sua face, apenas recolhia o chicote que estava todo esticado e também danificado, em algumas partes as laminas que antes o revestiam estão quebradas ou deixavam de existir. Em um leve movimento o homem usava o chicote para retirar as agulhas de sua proteção em um único movimento e logo depois soltava o restante do chicote o segurando apenas pelo cabo.


-Processando...

-Força classe A, chances de derrota...

-35%.


Estas eram as únicas palavras que saiam da boca do homem, este que fitava o rosto belo de Mayev. Apesar do grande dano provocado ao homem a espectro também não havia saído ilesa do embate das técnicas, os arranhões leves agora se tornavam rachaduras leves, espalhadas por sua surplice, as chamas alaranjadas continuavam consumindo sua proteção e agora ganhavam um reforço, haviam chamas azuladas em parte de sua perna direita e ombro esquerdo. A leve dor nas costelas aumentava gradativamente também, começando a chegar em um ponto que a incomodasse e prejudicasse seus movimentos, e agora ela sentia o local onde havia as chamas azuis dormente, de modo que também perdia parte de sua mobilidade. Mas não havia tempo para constatar seus danos, pois a luta ainda não estava terminada.

-Aumentando classe de luta.

-Classe compatível... A.


Por fim o estranho voltava a se movimentar, puxava a mão que empunhava o chicote para cima repetidas vezes, espalha por este também chamas, azuladas, amareladas e avermelhadas, após a rápida preparação ele fazia o chicote girar como se fosse uma fita e o enrolava na mão direita, de modo que a ponta cortante ficasse entre o dedo do meio e o indicador da mão do homem, e o restante do chicote enrolado no braço do mesmo bem apertado, ficando fixo em sua cloth e na parte que estava danificada na pele do homem, fazendo sangrar mais.

Após isto ele ardia seu cosmo, e fechava os olhos, levantando o braço direito na altura do ombro e o rotacionava sem sair do lugar, assim ele abria os olhos, e três camadas de cosmo eram vistas em seu corpo, em ordem, uma amarela, uma vermelha, e por fim uma azul. Ao fim de tudo ele usava de sua agilidade para se aproximar de Balrog ziguezagueando rapidamente, visando transpassar o peito da mulher em um soco com a mão direita e o chicote preso a esta, de modo também a espalhar as chamas em seu corpo e no chicote na mulher através do golpe.

-Håndtak Pisken.

Emmet por sua vez continuava a tomar os golpes, as borboletas negras explodiam maximizando o dano ja existente em sua cloth, em ênfase em seu peito, as explosões alcançavam agora a pele do espectro causando hemorragias em vários ferimentos espalhados por seu corpo.

Assim sua inimiga parava a técnica e fitava o espectro, com o dedo indicador no queixo, e fazendo uma feição confusa.


-Muito fraco, não vale a pena ficar gastando cosmo, vou matá-lo logo.

-Mirage Butterfly.


A arrogância da mulher era grande, mas Papyllon nada fazia para freia-la, assim seria apenas um saco de pancadas para sua inimiga. Esta que parava seu balé e agora afastava as pernas, levantando os braços deixando-os totalmente levantados e logo depois os descia até a cintura, repetindo o gesto diversas vezes, de modo que uma massa negra de cosmo começava a se concentrar naquele movimento, até que depois de algum tempo uma borboleta negra do tamanho da mulher surgia de seu corpo, e ia em direção ao espectro, esta era maior que o mesmo e o encobria, sua velocidade era alta e logo alcançaria o servo de Hades.

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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia - Página 2 Icon_minitimeTer maio 17, 2011 6:16 pm

Seu turbilhão de fogo e o chicote do outro confrontaram-se. Em desfecho disto, uma explosão; vermelho e azul combinavam-se em uma rajada de luz, cuja irradiação latente logo obrigou Mayev a comprimir os olhos e por instinto flexionar um braço à frente do rosto, encolhendo-se no arco de suas asas, parcialmente fechadas. Passada a irradiação, tornou a abri-las completamente com rudeza, recuperando a visão periférica que tinha de seus arredores e a frontal, focada em seu inimigo. Viu as marcas de sua ofensiva nele; uma pena que as chamas incinerantes não o tinham alcançado. Mas as agulhas sim, e estas estavam cravadas em uma extensão considerável de sua indumentária. Mas nem mesmo sua proteção danificada e o sangue que dele escorria tiraram qualquer expressão do rosto do homem - nem mesmo aquele deboche que usara quando a abordara. Havia algo peculiar em sua frieza, na maneira como falava aquelas poucas palavras...

Já Mayev, mesmo com seu foco total no inimigo, não precisava ver-se para contar as avarias que tinha. Sentia-as na pele. O fogo espalhava-se um pouco mais pela superfície de sua súrplice, diferenciado de outro em tom de azul que surgira - e que lhe adormecia um tanto partes de seu corpo conforme ardia sobre elas. A dor em seu torso aumentava, incomodando-a, por mais que isto não transparecesse na expressão centrada no rosto da mulher.

Mas tempo, realmente, não havia nem mesmo para comensurar estes pesos. Enquanto o desconhecido recuperava o chicote parcialmente danificado e livrava-se dos espinhos, a percepção aguçada que tinha permitia-a assistir, ainda que de relance, o que se sucedia entre os dois Papyllons. Tudo muito rápido. Ainda que sua visão estivesse por todo o tempo fixa no homem, parte de sua atenção era voltada para eles, ouvindo-os, sentindo-os, decifrando cada manifestação cósmica que captava de ambos.


"Mexa-se, Papyllon..."


Susurrou em pensamentos. O rapaz tinha dificuldades contra a moça, por algum motivo imóvel todo o tempo, e isto lhe renderia conseqüências fatais. Então um brilho diferente se fez no âmago do olhar dourado de Mayev, mirando, com a assertividade de um raio, aquele que se preparava para atacá-la. Felina, zangada, ladina. Sua mente trabalhou rápido: além de proteger-se e confrontar o segundo Balrog, cabia a si intervir pelo seu Papyllon - por mais que a falta de uma atitude sólida de um guerreiro, digna de um legionário por Hades, a zangasse, jamais viraria as costas a um dos seus. E nisto, Mayev idealizava um movimento. Um movimento arriscado, admitia; mas que havia de suprir perfeitamente seus objetivos, se realizado com sucesso.

O segundo Balrog levou algum tempo para preparar seu ataque. Questão de segundos - mas estes valiosos para a sua adversária. O homem agitava o chicote de maneira a espalhar os fogos pela corda; a mulher concentrava-se, canalizando seu cosmo para a superfície do corpo. Ele girava o chicote e revestia o braço com este, prendendo-o firme ali; ela, afastava brevemente a perna dormente, trabalhava o equilíbrio e destreza de seu corpo, procurando o melhor ponto de firmeza que poderia encontrar para aproveitar o que ainda tinha de movimento naqueles membros. Ele rotacionava o braço armado, fazendo distinguir as camadas de cosmo que utilizava; ela, buscava e condensava ainda mais energia, espalhando-a por sua pele, por sua súrplice. Os cabelos prateados, soltos, erguiam-se com sutileza, flutuando à sua volta. Reluzia agora como há momento atrás, graciosa e intensa, seu corpo envolto numa redoma radiante denotando que talvez a mulher intencionasse usar, novamente, a mesma técnica de defesa.

O homem então partia ziguezagueando em sua direção. A mulher postou-se imóvel onde estava, firmando as duas pernas no chão e o seu ponto de equilíbrio, primariamente, sobre a perna esquerda. Puxou a mão que segurava o chicote para trás, preparando uma segunda investida com este. Mas para uma possível surpresa do Balrog, não era isto o que vinha. Esperou que ele se aproximasse apenas o suficiente...

-
Supernova!

02: Planaltos de Areia - Página 2 Snova

Toda a energia congregada libertava-se de uma só vez. Ela se propagou em todas as direções, cobrindo uma área esférica que tinha Mayev em seu centro, como uma explosão; não importava onde o homem estivesse, na frente, ao lado, acima ou atrás da mulher, estaria ao alcance da irradiação atordoante - bem como a outra mulher, ainda que talvez fosse menos prejudicada devido a distância. A intenção de Mayev era clara: desorientá-los, principalmente ao homem, ainda que por uma fração de segundo para que ela finalizasse seu plano.

E esta, ela logo aproveitou. Só agora o braço que estava posicionado projetou-se bruscamente para a frente em um arco, lançando o açoite ainda encurtado sobre o Balrog - que, se aturdido com sucesso pela sua técnica, deveria estar a alguns passos de distância e se impulsionando para lançar um soco às cegas. Não era um golpe; tentou enrolar e prender a corda afiada no pescoço do homem. E, certificando-se de que estava apertada o suficiente, executou um giro decisivo, como num longo e árduo passo de dança. A perna atingida pelo fogo estava prejudicada em sua mobilidade, mas Mayev ainda podia sustentar-se nela uma vez corretamente e previamente posicionada. Explorou o que podia dela e da outra, ao máximo.

Com isto, pretendia arrancar o homem do chão, arrasta-lo no ar e arremessá-lo violentamente contra Emmet, bem a frente da linha de ataque do que a Papyllon chamava de Mirage Butterfly. Seu objetivo era simples: fazer com que o Balrog também recebesse parte do dano injetado pela companheira. E talvez, com o impacto, empurrar Emmet ainda que parcialmente para fora de seu alcance - numa tentativa nada delicada, porém sincera, de salvá-lo da morte certa.


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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia - Página 2 Icon_minitimeSáb maio 21, 2011 1:55 pm

O embate parecia durar já a algum tempo, mas esta não era a realidade, poucos minutos haviam se passado desde que o grupo de espectros havia se deparado com a dupla de impostores. Os cosmos dos guerreiros se chocavam violentamente, produzindo um cenário nada agradável no meio daquele inferno de areia. Lutas deste calibres sempre são rápidas e letais e esta não fugia a esta regra.

O estranho portando a imitação de Balrog continuava estável, seu corpo mostrava as chagas que o confronto com a verdadeira possuidora da Surplice de Balrog, esta por sua vez não demonstrava muitos danos, fora sua proteção ardendo em pequenas chamas coloridas, nada muito relativo, mas na verdade a dor começava a consumi-la, mesmo que a moça não demonstrasse isto.

O tempo que o estranho usava para continuar a batalha era mais do que o suficiente para Balrog constatar a péssima situação em que seu companheiro de reino se encontrava. Papyllon havia sido usado como um saco de pancadas para a mulher que trajava proteção igual a ele, e agora parecia que a paciência da mesma havia se esgotado, carregando assim uma técnica mais demorada e provavelmente mais potente para assim por fim a existência do atual portador da surplice de Papyllon.

Enquanto o inimigo a frente de Mayev terminava seus preparativos ela tão o fazia, concentrando, canalizando, condensando seu cosmo e energia para o que viria ser uma das ultimas cartadas que a espectro detinha na manga. Seu equilíbrio estava prejudicado por causa da dormência em sua perna direita, fazendo com que a perna esquerda fosse forçada para aguentar o peso que antes era distribuída a ambos, mas de certa forma o equilíbrio era mantido, pelo menos por enquanto. Logo o ritual de ambos terminava, os cabelos prateados da moça erguiam-se sutilmente, uma redoma de cosmo era criada envolta de Mayev.

Por fim o embate voltava a seu ápice, enquanto o estranho homem corria velozmente em direção a serva de Hades, esta que expandia sua postura firmando suas pernas no chão, ainda tendo a esquerda como a dominante, aquela que suportava o peso de seu corpo, preparava ainda mais um ataque, lançando sua mão em um movimento para trás enquanto puxava seu chicote e por fim esperando que o inimigo caísse em sua armadilha apertava o gatilho, espalhando toda a energia concentrada em seu corpo e sua proteção a frente. A energia concentrada e canalizada saia em todas as direções, tendo a espectro em seu centro, formava uma esfera tendo Mayev a sua frente, por uma fração de segundos tudo ficou quieto, causando uma sensação de ansiedade na moça.


-...

-Visão comprometida.

-Mudando para sentidos secundarios.


As palavras robóticas do homem rompiam o silencio, anunciando que de algum modo a tática de Balrog havia funcionado cabia agora ela descobrir se o que vinha a seguir seguiria o que ela havia planejado. Seu chicote era lançado em meio ao clarão que logo começava a perder força. O poderoso chicote de Balrog alcançava seu possível alvo e parecia bem preso, mas quando a espectro iria realizar o lançamento percebia que algo estava errado, o giro não pode ser concretizado, e acontecia o contrario, quem estava sendo puxada era ela, talvez a mesma tivesse subestimado a força dos músculos do inimigo, e logo percebe onde realmente havia acertado seu laço. No pescoço, mas não chegava a se prender no pescoço do homem, algo estava impedindo isto, algo escuro e articulado, era o braço do estranho. Este que segurava fortemente o chicote da mulher, os dedos revestidos pelas surplice pareciam ter amenizado a fio da arma de Balrog, mas não por completo pois da mão do estranho escorria bastante sangue, este que encobria o chicote.

Por fim, o pescoço também havia sido acertado, não do modo que a moça gostaria, perto da nuca um corte se fazia presente, não parecia profundo mas causava mais uma hemorragia ao estranho, logo o mesmo poderia morrer por causa destas, apesar dele não se importar muito com isto, e fechando a mão puxava o chicote de Balrog, e junto sua dona, que para não ser puxada para uma possível armadilha teria que abandonar sua arma. A mão direita do estranho continuava com a técnica carregada, mesmo ele tendo sofrido tal dano. De modo que se Mayev não abandonasse sua arma era puxada e serviria finalmente de alvo para aquela técnica, caso abandonasse o inimigo apenas retirava o chicote de seu pescoço e investia novamente em direção a moça.




Nem mesmo o clarão provocado pela técnica de Balrog parecia ser o suficiente para retirar Emmet de seu transe, o jovem permanecia atônito, parado, com um olhar vazio e talvez com um circulo vermelho no peito, sendo um alvo, ou melhor um saco de pancadas, ou talvez um João bobo, que era usado para extravasar a raiva de sua oponente. Esta que por sua vez parecia entediada com a luta, e tentava por um fim a vida repugnante vida de seu oponente, ou pelo menos era o que ela pretendia.


-Hmm...

-Parece que a Balroga ta dando trabalho em...

-Talvez precise de uma ajuda ai.


A mulher já ignorava Pappylon, que agora era alvejado pela técnica que antes havia sido conjurada, e como o homem não esboçava reação de uma possível defesa ou evasiva tomava o golpe de frente, sendo que a grande borboleta explodia no peito de Emmet, lançando-o a 7 metros de distancia em uma direção oposta a Mayev, o espectro aterrissava em uma pequena duna. Seu estado era grave, estava ofegante e muito machucado, sangrava muito, vomitando sangue também, sua sapuri estava parcialmente quebrada, restando poucas partes inteiras, uma destas era a proteção de seu calcanhar direito e seu elmo, seu rosto ensanguentado se contorcia de dor, parecia que uma ou duas costelas haviam sido quebradas com a explosão. Em sua barriga uma mancha negra era vista. A

Apesar disto o homem ainda estava vivo e respirando, mesmo que muito dificilmente, mas uma técnica desta e seria o fim de Emmet, e sua oponente parecia saber disto, pois começava a carregar outra vez sua técnica para por fim a existência do espectro, de modo que em pouco tempo outra grande borboleta negra era criada e ia em direção a Emmet.



Última edição por Mensageiro das Trevas em Qua Jun 01, 2011 9:04 pm, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia - Página 2 Icon_minitimeSex maio 27, 2011 8:42 pm

02: Planaltos de Areia - Página 2 May_marcador
Subitamente algo lhe travara o chicote, impossibilitando seu próximo movimento que lançaria o adversário contra Emmet; eram seus dedos, os do próprio inimigo, que detera a corda um pouco antes que esta lhe comprimisse o pescoço por completo. Mayev abriu mais os olhos e franziu o cenho, surpresa com a magnífica força física que o rapaz exibia num movimento simples. E também, falta de auto-preservação; ou teria pensado duas vezes antes de agarrar no fio cortante que lhe rendeu ferimentos profundos no punho. Isto o tornava duplamente perigoso: era poderoso e pouco media-se.

-
Papyllon!! Acorde, miserável!

Bradou em voz alta, como se tentasse de alguma forma despertar o companheiro do transe para que reagisse e alertar-lhe do que viria. Tarde demais; vinha-lhe aos olhos a imagem do espectro sucumbindo à técnica da oponente. A silhueta do garoto era projetada metros adiante, misturada à um punhado de gotas grossas de sangue e fragmentos de sua súrplice no ar, até que se enterrasse contra uma das dunas.

Uma impotência terrível lhe subia pelas veias – e este era um sentimento com o qual Mayev, diligente e confiante de si, não sabia lidar muito bem. Nunca soube. Cerrou os dentes com força, raivosa, seu olhar fulminante voltou-se para o Balrog com a assertividade de um raio. Ele era a fonte de seu problema. Tivesse dado cabo deste verme antes, poderia ter intervido à favor de Papyllon . O confronto contra ele já muito “se demorava” – nem tanto, dois ou três minutos haviam se passado, mas o suficiente para atiçar-lhe cansaço e dor; dos ferimentos, que já faziam seu torso arder exponencialmente, mas também de seu orgulho. Além de uma guerreira, Mayev era uma serviçal burocrata. E apreciava cumprir aquilo que lhe era designado o mais rápido possível; um obstáculo, como aquele Balrog, agora era um problema e devia ser contornado o quanto antes.

O homem puxou a corda do chicote. Ela até pensou em uma fração de segundo em fazer contra-força com o cabo e testar se os dedos do homem resistiriam ao atrito com a corda cortante... Mas, prudente, apenas soltou o cabo, que voou na direção do oponente conforme foi puxado. Os efeitos do Supernova já chegavam ao fim... Mas os sentidos secundários do homem eram capazes de detectar o círculo laranja que se fez oculto sob a camada de areia abaixo dele? Aproveitando-se do que restava de atordoamento no Balrog e do tempo que este levava para remover o chicote enrolado em seu pescoço e mão, Mayev abriu a mão, espalmando-a completamente, com um brilho intenso ostentado entre suas unhas vermelhas.

-
Basta deste circo, já me demorei o bastante com você.
Haveremos de nos encontrar de novo... Assim que adentrar o Inferno, diabinho, olhe adiante. Eu o aguardo na Morada do Juízo. Terei o prazer de decidir pessoalmente em qual buraco do inferno sua alma apodrecerá.


E então a ergueu, empurrando o braço para cima, como se devolvesse algo primordial aos céus. Tudo muito rápido.

-
Death and Decay!

O círculo então brilhou com intensidade, finalmente tornando-se visível abaixo da areia desértica, tendo o Balrog em seu centro. O turbilhão de fogo irrompeu e projetou para cima, pulverizando, num som estridente, toda a areia que encontrou em seu caminho até encontrar o Balrog, como uma erupção! Se atingido por aquilo, como Mayev pretendera, não apenas engolido pelo pilar espiral de chamas a um milhar de graus Celsius seria, mas receberia a erupção de agulhas vindas por baixo – muitas, rápidas e potentes – visando suas pernas, tronco e o que mais estivesse ao seu alcance para alvejar, criando uma força que empurraria ou não o homem para cima. Os olhos amarelados brilharam, fendidos, extasiada pela quantidade caótica de energia que percorria e escoava de seu corpo, assistindo que fim o Balrog teria e já aposta, caso realmente fosse o seu fim. Pois a mulher pouco continha-se, sua mente trabalhava com afinco e já tinha planos do que fazer, assim que terminasse com seu inimigo...
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia - Página 2 Icon_minitimeDom maio 29, 2011 5:10 pm

Por fim o rápido embate chegava a seu clímax, de um lado a luta ferrenha entre os Balrogs se mostrava colossal, técnicas de alto calibre ali eram usadas, apesar de que as executadas pelo homem estranho não acertarem e as de Mayev acertarem mas não com o efeito desejado. Poucos minutos passavam, e ambos os lutadores ja mostravam chagas em seus corpos, logo aquela luta teria seu final. Sabendo disso o estranho se preparava e puxava o chicote de Balrog tentando trazê-la para perto de si, mas não era o que acontecia.

A mulher soltava o chicote, este que ia com força em direção ao inimigo, batendo em seu peito mas não causando danos aparentes, este que por sua vez soltava rapidamente a arma da espectro a lançando para longe, executando tal ação em poucos segundos, estes os necessarios para o efeito da Supernova da mulher cessar totalmente, e a outra técnica lançada começar a atuar.

Um circulo de 5 metros de raio se formava tendo o inimigo de Mayev no centro, claramente aquele era o encerramento do embate, ou pelo menos era isto que a espectro queria, mas na vida real as coisas nunca ocorrem como queremos, rapidamente o estranho fitava o chão e sem nenhum pudor o socava violentamente, lançando sua técnica previamente carregada no solo arenoso.

A areia era comprimida violentamente, sendo lançada para cima, e ao mesmo tempo um pilar de fogo de 15 metros de altura surgia, tamanho era seu esplendor que vazia a figura do homem sumir dentro dele, a areia que antes havia subido agora era consumida pelo fogo e sumia.Após algum tempo o pilar de fogo sumia, e no lugar dele uma esfera negra aparecia, esta estava parcialmente queimada e flutuava, sendo que possuía rachaduras e logo quebrava revelando que em seu conteúdo estavam os dois inimigos.

O homem caia no chão de joelhos, tendo a imitação de Papyllon em seus braços, o estado da moça era deplorável, seus cabelos estavam chamuscados, e sua cloth não existia mais, apenas pequenos pedaços de suas asas e seu peitoral que ainda cobria seus seios. A moça arfava rapidamente, parecia estar morrendo, nos braços do homem, este que também não estava em um estado muito bom, sangrava bastante, e sua cloth não existia mais, nem rastros dela, a mesma estava espalhada pelo chão. Seu sangue tingia as areias amareladas de vermelha, a hemorragia era intensa, mas ele não parecia ligar para isto, e fitava o rosto da mulher com uma face apaixonada.


-Por que?

-Perdi a chance na outra vida, não poderia perde-la agora, e não aguentaria vê-lo morrer diante de mim novamente.

-Tola, sabe que nossas vidas são temporárias, não deveria desperdiçar a sua tão facilmente.

-Tarde de mais.

A conversa cessava e ambos se beijavam, selando assim a morte da moça, logo seu corpo começava a se tornar pó e era levado pelo vento, o homem se levantava lentamente, mostrando seus diversos danos, seu corpo estava parcialmente queimado, e sua face rachada, esta que começava a descascar, sendo que ele mesmo a golpeava, e com cerca de três golpes ela se partia, mostrando ser na verdade um tipo de mascara, esta que escondia as verdadeiras emoções do estranho, este que agora chorava e caia de joelhos, sua face finalmente se contorcia de dor, não a infligida em seu corpo, mas sim a de seu coração.

-Balrog... Meu tempo já se passou, o seu é agora, não falhe como eu falhei, salve Hades-sama e derrote Lucif...

Sua voz grossa era silenciada pelo vento, sendo que o mesmo levava sua mão ao peito, e logo caia, sem vida nas areias, se transformando em pó e sumindo pouco tempo depois, a luta acabava tão estranhamente quanto começou, deixando rastros nos combatentes, danos, hematomas, ferimentos. Mayev agora estava cansada, muito cansada, seu cosmo estava escasso possuindo somente uma ínfima fração do que realmente era, sua surplice agora não queimava mais, os danos em seu corpo não eram muito relevantes, e com o tempo sarariam, assim como sua sapuri se recuperaria.

Mas este não era o caso de Emmet, o espectro havia perecido, a ultima técnica da moça havia o pego em cheio, explodindo seu corpo novamente, o lançando a uma maior distancia, jogando-o em outra pequena duna de areia, mas agora diferente de antes a vida não mais habitava aquele corpo dilacerado, sangrando. O espectro de Papyllon havia perecido diante de seu primeiro obstáculo, sua arrogância de nada havia adiantado, e sua morte agora era um fato. De forma que o que restava de sua sapuri agora saia de seu corpo e adentrava a urna, desaparecendo em um rápido movimento, talvez para se recuperar e esperar o próximo usuário.

Enfim, o embate havia se encerrado, mas somente Mayev havia sobrevivido.


Experiencia ganha na luta: 3
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Última edição por Mensageiro das Trevas em Qua Jun 01, 2011 9:04 pm, editado 1 vez(es)
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Mayev de Balrog
Espectro Celeste Supremo
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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia - Página 2 Icon_minitimeSeg maio 30, 2011 9:21 pm

02: Planaltos de Areia - Página 2 May_marcador
Um sorriso de satisfação talhou-se com sutil toque maligno na face da mulher, conforme o par de olhos refletiam nos orbes amarelados a imagem de seu inimigo engolfado pelo seu turbilhão de fogo. Este perdurou, ávido, realmente engajado em consumir o que dentro dele havia, e então dissipou-se, espalhando resquícios de chamas que desapareceram antes de tocar o solo e incinerar o que restava da areia e do solo ao seu redor. Mayev deixou escapar um suspiro profundo, enlevada e exausta, sentindo uma massa de ar quente e alaranjada escapar pela discreta fenda semi-aberta entre seus lábios - tal qual vulcão que sopra vapor após explodir toda a lava contida.

Mas mesmo o final decisivo daquele combate rendia-lhe surpresas. Da esfera negra saiu não apenas o Balrog, mas também a Papyllon, retida nos braços do mesmo. Tão ou mais destruída do que ele. Não havia percebido o momento em que a mulher jogou-se em sua técnica, tamanha força de vontade convertida em velocidade que a moveram, driblando até mesmo a magnífica percepção da espectro de Balrog.

-
Interessante...

Apesar de surpresa, pouco parecia comover-se com o ato... ou escondia tal sentimento frágil de maneira magistral. Um resquício de vida e cosmo ainda habitavam aqueles corpos, e ambos aproveitavam-nos para trocar momentos e palavras finais. Era um momento oportuno para finalizá-los... Mas por algum motivo Mayev comediu-se, dissolvendo sua fúria e sua energia cosmo como vento que derruba um castelo de areia. Reduziu-se a observar o casal, com uma expressão serena, e em silêncio. Não desejava desgastar-se ainda mais sem motivo, posto que já definhavam... ou simplesmente devotava-lhes algum respeito em seus momentos finais, como a magistrada refinada que era?

Por fim a mulher sucumbia, seu oponente se erguia e lhe direcionava. Mayev apenas comprimiu o olhar, silenciosa, fitando-o nos olhos sem atentar-se diretamente para o corpo do homem, certa das injúrias que havia lhe gravado. Ponderava o que ele lhe dizia, vendo tristeza e agonia transbordar em seu semblante. Respondia-o, inclinando brevemente a cabeça para a frente, em um movimento positivo... e de despedida, pois quando retomou a postura, ele já havia caído e seu corpo carregado em pó pelo vento desértico.

-
Enganar-me e atirar-se na frente de minha técnica para morrer com ele... Uma tentativa vã de protegê-lo, ou... uma atitude desesperada ao se dar conta de que ficaria a sós comigo?
Feh, menina astuta.


Constatou, com o orgulho trincado. Cabia a si concluir em seu íntimo os motivos e preceitos daquele confronto. Pretendia poupar a moça e forçá-la a ceder informações, mas ela havia se sobressaído afinal. O mesmo não podia ser dito de Emmet, derrotado de maneira humilhante. Caminhou com dificuldade até o garoto estendido no chão, abaixando-se ao seu lado. Penetrou uma mão por baixo de seu pescoço, manchando os dedos com sangue, erguendo a cabeça inerte com delicadeza de uma mãe. Checou seus sinais vitais... Nulos. Suspirou fundo, lamentosa, devolvendo-o ao seu leito de morte com igual gentileza, movimentando seus braços para que ficasse ao menos numa posição "confortável". Com as costas dos dedos indicador e médio, delegou-lhe uma carícia suave na face... O corpo de Papyllon era tomado então por chamas. Poderosas, intensas, não se demorariam em consumir-lhe toda a carne. Um funeral rústico e breve, era tudo o que podia fazer por ele.

E era este todo o tempo que podia dedicar a mesuras. Tinha uma missão grave a cumprir. Limpou a mente de toda a distração e ergueu-se, recuperando o chicote do chão próximo a onde estava o inimigo e checando os arredores em busca de um rumo. Estalou os dedos e apontou o indicador na direção de onde os dois "impostores" vieram. Era para lá que seguiria.

-
Nada disto desfez a minha promessa de subjulgá-lo no Inferno, rapazote. Todavia, honrarei o pedido que me fez; salvar Hades e defender a sua santidade é o meu significado primordial. Enquanto isto descanse em paz, honrado legionário. - Determinação pairou na expressão de sua face, felina, tranqüila. Flexionou as pernas, distribuindo seu peso sobre elas. E as empurrou num impulso fantástico, estendendo completamente as asas demoníacas da súrplice. A mulher irrompia como um raio rasante, intencionando uma corrida enérgica na direção traçada...



..... e tombou de frente no chão, enterrando a belíssima face na areia. Levou uma mão à perna que falhou, sentindo-a ainda dormente. E toda a elegância derreteu. -
....... Balrog desgraçado!!

Bradou, zangada mais uma vez. Recompôs-se de pé, crepitando a areia de seu corpo em seu cosmo ígneo. Seus membros ainda sofriam com a dor e proscrição, levaria algum tempo para que retornassem. Respirou fundo e seguiu manquejando pelo deserto, fazendo o caminho de volta... com um pouco mais de calma.
02: Planaltos de Areia - Página 2 May_marcador


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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia - Página 2 Icon_minitimeQui Jun 02, 2011 8:14 pm

Por fim Mayev contemplava o fim de seus oponentes, a cena a sua frente parecia de cinema, apesar deste provavelmente não ter sido inventado ainda, a cena final, de um filme B, onde os mocinhos não ficavam juntos, e sim eram separados pelo destino implacável, pela bruxa serva do Demônio, este preso em sua cela áspera, a espera da liberdade e por fim poder devastar o mundo.

Mas todo aquele enredo sem imaginação, ainda possuía personagens carismáticos, e por fim que conseguiam arrancar lagrimas da platéia, nem que fosse em seu momento final, mas ao contrario do senso comum, este efeito pouco parecia surtir efeito em Balrog, a mesma continuava sem mudar sua face, achando aquela performance interessante, misturada com a surpresa da incrível velocidade que a mulher havia conseguido. Mas por fim a espectro optava por não acabar com aquele teatro a sua frente, até por que qualquer movimento desnecessário a prejudicaria naquele momento.

Após o espetáculo acabar, a serva de Hades voltava-se agora para o corpo de Emmet, sem vida e jogado na areia, a caminhada até seu corpo foi tortuosa mas talvez valesse a pena o esforço. Este que serviria para honrar o corpo de um colega derrotado tão vergonhosamente. Balrog erguia sua cabeça, checando seus sinais vitais, estes que não existiam mais, e logo o colocava em seu repouso eterno, acariciando levemente sua face, e logo depois o incinerava, o processo foi rápido, e as cinzas do que outrora foi o tão arrogante espectro de Papyllon se espalhavam por aquele deserto.

Funeral feito, Mayev agora voltava a sua missão primaria, tentava recuperar o tempo perdido lançando-se a frente e abrindo as majestosas asas se sua sapuri, estas que mal haviam sido arranhadas, mas tal ação foi um desastre, e seu belo rosto era enfiado na areia, talvez até no que já fora Papyllon ou um de seus inimigos, estes que agora estavam espalhados pelo local, mas isto não era relevante no momento. Por fim, Balrog se levantava sendo que a dor ainda a prejudicava suas ações, e seus movimentos demorariam um pouco para voltar ao normal, sendo assim ela seguia pela imensidão amarela, tomando o caminho que fora feito pelos inimigos, este que era o de onde ela vinha.

Após algum tempo andando, ou melhor tentando andar, a espectro se dava conta de onde estava, se é que aquele maldito deserto tivesse algum lugar diferente, mas aquela duna de areia a sua frente lhe era familiar, ou talvez apenas uma miragem causada pelo Deserto, em conjunto com o terrível Astro, que lhe queimava a pele, e a fazia suar, mas no fim ela percebia que voltava ao lugar onde tinha se separado de Basilisco, e agora poderia corrigir tal escolha, pois por incrível que parecesse o cosmo do companheiro estava próximo e logo depois sumia, mas aquela fração de segundo lhe dava uma nova direção a seguir.

Mas só cabia a Mayev escolher seu caminho, de modo que podia ficar vagando eternamente naquele inferno amarelo, ou tentar a sorte e seguir o caminho indicado pelo cosmo de Basilisco.


Caso escolha seguir o caminho de Basilisco pode postar em 03: Deserto Salino. Se não pode continuar postando neste topico.

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MensagemAssunto: Re: 02: Planaltos de Areia   02: Planaltos de Areia - Página 2 Icon_minitime

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