Chronicles of Zodiac
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 02 - Entrada 2 - Praça Principal

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Anton de Câncer
ADM Anton
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Anton de Câncer


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MensagemAssunto: 02 - Entrada 2 - Praça Principal   02 - Entrada 2 - Praça Principal Icon_minitimeQua Nov 02, 2011 2:20 pm

Uma enorme praça, onde se concentra o maior numero de pessoas da cidade. Muitos comerciantes vendem seus produtos em pequenas barracas: roupas, vasos de ceramica, souvenir, armas brancas. Os guardas da praça estão atentos a qualquer coisa estranha. Muitas crianças brincam felizes, aparentemente, sem terem conhecimento de que está acontecendo algo sombrio na cidade.
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Mayev de Balrog
Espectro Celeste Supremo
Espectro Celeste Supremo
Mayev de Balrog


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MensagemAssunto: Re: 02 - Entrada 2 - Praça Principal   02 - Entrada 2 - Praça Principal Icon_minitimeQui Nov 03, 2011 9:13 pm

02 - Entrada 2 - Praça Principal May_marcador
Os dedos amorenados percorriam a base de seus tornozelos, atando ali os últimos nós de sua sandália de longo salto, apoiada sobre um banco baixo. Seu torso levemente debruçado próximo ao joelho flexionado, e o os dois braços esticados retiam, em partes, a visão generosa da bela perna que por entre fendas de seu vestido emergia, desnuda. E enquanto a sandália ajeitava, o olhar distante percorria os arredores, refletindo nos orbes dourados a vividez e o movimento dos habitantes.

Retornar ao cerne do plano terrestre fazia-se necessário uma segunda vez, afinal. Substituir as sombras acolhedoras de sua morada pela vividez do plano terrestre nunca era uma tarefa confortável. Não para um espectro, principalmente como Mayev. Principalmente quando misturar-se aos demais seres humanos, preenchidos de reles sentimentos, efêmeros e frágeis, necessário era.

Mas o principal motivo por trás de seu fito minucioso não era repulsa, afinal. Pelo contrário; até agradava-se da presença dos humanos vivos quando a eles se acostumava - como comida que para engolir muito precisava mastigar, mas até saborosa. Maior do que isto era a curiosidade com os ânimos alegres da praça, contradizendo informações que muniam a espectro. Seu objetivo ali era claro: investigar - e possivelmente pontuar - um torneio violento, macabro. Ou rir-se dele, se inútil e inofensivo fosse. O olhar amarelado ia então além das ruas, dos vales. Procurava, entre as construções da cidade, a penumbra de algum edifício maior que se assemelhasse, de alguma forma, a uma arena. E, em meio ao tráfego de pessoas, aquelas que de alguma forma portassem vestimentas ou simplesmente traços de guerreiros.

Enquanto rastreava as peculiaridades do local, concluía que abordar os habitantes poderia ser um primeiro passo promissor. Andou um pouco para uma área onde ninguém ainda a houvesse notado. Deixou a urna nas sombras de um vale entre as casas, oculta. Respirou fundo, limpando o sorriso felino, natural de seu rosto. E aproximou-se devagar de uma das barracas comerciais, a que exibia armas brancas.

- Oh, bom homem! Aconteceu-me algo terrível...! - Disse em sussurros, como um pedido de ajuda silencioso, temerosa de que culpados a escutasse. Com os olhos grandes e marejados, o cenho franzido em angústia, apoiando as duas mãos sobre o balcão. - A caminho de Roma, um trio abordou-me e... assaltaram-me! Com aquelas ameaças, punhos e facas enormes... levaram toda a minha bagagem! E o amuleto de minha mãe...

Aproximou então as duas mãos um pouco trêmulas do rosto, quase tampando-o em meio aos longos e delicados dedos. Este muito avermelhado, tingido em sofrimento. Como se a sensação de estar sendo cercada lhe fosse revivida com frequência.

- ...tão precioso para mim! Uma jóia de boa sorte! Um garotinho que me ajudou há pouco me disse que viu um homem tentando vendê-lo ao promotor do que parecia um... encontro... um torneio.. estou assustada, não me lembro bem da palavra...
Mas ele precisou partir, antes que pudesse me dar mais informações...
Por favor, bom homem... poderia me dar direções de onde posso encontrar este promotor, ou alguém assim que conheça?


E então aproximou-se, agora um pouco mais vagarosa, curvando-se brevemente sobre o balcão da venda. Tomou a mão do homem por entre as suas, segurando-a firme, trazendo-a para perto de seu rosto. Enquanto os olhos grandes, tristonhos e suplicantes o fitavam de perto, e os lábios entreabertos.

- Preciso muito recuperar esta jóia. Se me ajudasse nisto, eu ficaria tão... grata...

E aguardou ansiosa pela resposta. Sua seleção era afinal justificada. Se uma série de embates tomariam início naquela cidade, era provável que ao menos algum guerreiro detivesse interesse em armas, e aquela barraca houvesse visitado. Quem sabe, com sorte, não havia conversado algo a respeito com o vendedor...
02 - Entrada 2 - Praça Principal May_marcador
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Radamanthys de Wyvern
Kyoto
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Radamanthys de Wyvern


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MensagemAssunto: Re: 02 - Entrada 2 - Praça Principal   02 - Entrada 2 - Praça Principal Icon_minitimeSex Nov 04, 2011 4:55 pm


Música Tema




ϗ Seus olhos mantinham-se atentos, imbuídos em um brilho vermelho-rubro, sangrentos. O imponente General do Submundo já não aparentava como tal; mesmo que ainda agisse como um. Há mando de seus superiores, o Juíz de Wyvern partiu para Roma, Itália. O(s) motivo(s) de tais ordens ainda permaneciam incertos, misteriosos para Radamanthys; no entanto, o mesmo não dava sequer a mínima importância para isso. Fora designado para uma determinada tarefa e, sem hesitar, fazê-la-ia, com honra e empenho, convicto e determinado, como sempre ousou fazer.
Respirava fundo, em meio a ondas turbulentas de falas e pensamentos fracos, vindos de pessoas fracas, de espíritos fracos. O Kyoto de Wyvern nunca apreciou a sua permanência em meio a confusões, lugares muito movimentados ou entre multidões. Sentia-se como se estivesse em um ninho de ratos, cercado por seres sórdidos e inúteis, incapazes de feri-lo mas, ainda assim, capazes de irritá-lo; muito.


{Radamanthys} “ Mayev … “


ϗ O Kyoto ainda se via perdido em seus próprios pensamentos, vagando e afogando-se em ondas de sua própria insanidade, no interior de seus murmúrios e de sua tão turbulenta consciência. Estava, ainda, inerte. Mantinha-se intacto, em meio à praça central de Roma, perdido. Não possuía mais informações sobre o suspeito torneio a qual tanto almejava. Estava “disfarçado” como fora ordenado, trajando roupas locais, comuns, tais como um casaco de mangas longas, branco; uma blusa social por debaixo do mesmo e, em complemento, uma calça jeans de coloração cinza escasso, próxima ao ferrugem, seguida de sapatos casuais, pretos. De fato, o Kyoto não parecia ser quem realmente era, e isso apenas comprovava que as aparências enganam. Sobre “trapos maltrapilhos” se escondia um ser poderoso o suficiente para aniquilar, sozinho, um continente inteiro! Daquele mundo fraco chamado terra, daquele mundo egoísta, ambicioso, arrogante e, acima de tudo, frágil.
E então o Kyoto ria, de suas próprias especulações e idéias. Parecia estar desatento, mas não. Já havia conseguido, há algum tempo, fitar aquela que tanto procurava; Mayev de Balrog.


Spoiler:
{Radamanthys} “ O quê ela está fazendo ... ? “


ϗ O Kyoto permanecia apreensivo, enquanto se aproximava um pouco de onde sua subordinada estava, ainda a conversar com um homem desconhecido e, aparentemente, comum. Estava bela, como de costume. Audaciosa e sedutora, como sempre fora. Mas, acima de tudo, o Kyoto de Wyvern conseguia enxergar um absurdo potencial vindo do tão formoso Espectro. Sua lealdade, sua cordialidade, suas capacidades, tudo era tão bem visto por Radamanthys que, gradativamente, ia a apreciar mais as ações e reações de sua subordinada “predileta”, digamos assim.
Mas havia algo despertando o Kyoto, fazendo-o indagar sua companheira, a troco de sanar suas recentes dúvidas. Onde se encontrava a urna da mesma, tendo em vista de que Mayev, também, trajava roupas comuns do local, se adaptando ao mesmo, disfarçando-se?! A propósito, breve observação poderia ser feita agora. Sobre mantos velhos, lenços maltrapilhos, velhos e sujos, era ocultada a urna de Radamanthys, sendo carregada pelo mesmo ainda em suas costas. De fato, poderia, com êxito, disfarçar-se de um típico guerreiro, em busca do tão comentado torneio da região. Poderia, a princípio, já buscar informações baseado em tal disfarce; mas não o faria. Esperaria por suas subordinadas e, é claro, esperaria saber se a mesma já não possuiria alguma informação útil, quaisquer que fosse. Para que depois, então, pudesse agir da melhor, e mais eficiente, forma o possível.


ϗ O vento soprou forte, então, resvalando pelo belo e rígido rosto do Kyoto, intacto e inexpressivo. Manteve-se parado, mesmo quando fora tocado de forma voraz pela brisa do oeste. Algumas pequenas folhas e grãos de poeira rasgaram seus membros inferiores, mas manteve-se ali, resistente, onde em reação, apenas cruzou seus braços.
Sua cosmo energia permanecia oculta, suprimida e contida ao máximo, visando evitar qualquer revelação surpreendente a demais guerreiros que poderiam por ali passar despercebidos mas, ao mesmo tempo, avisados. Primeiramente, o Kyoto deveria descobrir do quê se tratava tudo por ali, para que depois sim, pudesse aniquilar os culpados, aqueles que o Juíz do Submundo julgasse e, consequentemente, setenciasse; Não era apenas uma missão, uma tarefa. Era uma ideologia a ser seguida, uma diversão interna e, é claro, externa.

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Mensageiro das Trevas
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MensagemAssunto: Re: 02 - Entrada 2 - Praça Principal   02 - Entrada 2 - Praça Principal Icon_minitimeSáb Nov 05, 2011 5:30 pm

Os espectros chegam em Roma. Muito astuta, Mayev se aproxima da barraca que vende armas. O vendendor estava estastico, perdido em tamanha beleza. Usando o charme natural que ela possui, ela consegue uma informação preciosa.

-Há muitos homens maldosos nesse mundo. Como podem fazer isso a uma mulher tão bela e indefesa? Eu não sei muito desse torneio que muitos estão falando. Mas um homem conhecido apenas como O Carniçeiro veio me encomendar muitas armas afiadas e mandou entregar em um velho armazem que fica perto do Coliseu da cidade. Ele usa uma mascara em forma de demonio. Ninguem conhece o rosto dele. Mas não foi so ele que veio aqui. Muitos homens já vieram aqui para comprar armas. Seja o que for esse torneio, não acho que seja algo que os sacerdotes da catedral não aprovem.

Radamanthys, por outro lado, preferiu esperar para ver se Mayev teria sucesso. Ele despreza os fracos, e prefere não ter contato com eles. Mas uma coisa o chama atenção. Um homem musculoso e alto, com camisa vermelha e calça branca. Seu cabelo é preto e espetado. Ele estava andando em meio a multidão, mas para por um breve instante, e encara o Juiz do Inferno. Ele conseguiu sentir o cosmo de ambos espectros, e responde, elevando um pouco seu cosmo, imperceptivel a humanos, mas perceptivel a guerreiros treinados. Está claro que ele está desafiando os espectros. Logo depois, desaparece em meio a multidão, e segue na direção do Coliseu.

Qual será o rumo que os espectros vão tomar? Quem será esse misterioso homem?
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Mayev de Balrog
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MensagemAssunto: Re: 02 - Entrada 2 - Praça Principal   02 - Entrada 2 - Praça Principal Icon_minitimeSeg Nov 07, 2011 10:53 am

02 - Entrada 2 - Praça Principal May_marcador
Escutou atentamente o que o mercante tinha a lhe dizer. Por fora, as duas mãos se apertavam contra a do homem e a mulher encolhia-se entre os ombros, um tanto amendrontada pelos fatos que lhe eram ilustrados, pela descrição macabra daqueles que eram potenciais suspeitos de estarem com a jóia que procurava.

Mas é claro que por entre os dentes retia um riso. Especificamente quando o nome do indivíduo lhe era transmitido. “Carniceiro”? Que raios de nome era este? Se o homem mascarado era bem dotado de ares misteriosos e intimidantes - ou certamente não seria tão bem lembrado pelo mercante -, certamente não o era de imaginação. Por fim, um leque de possibilidades desdobrava-se à sua frente. Todas aquelas informações convergiam para uma investigação mais detalhada do armazém citado. Em outro lado, havia também a catedral. Pouco entendia a mulher sobre estas seitas religiosas forasteiras, certamente ingênuas e hereges, apologistas de outros deuses senão daqueles verdadeiros que imperavam sobre os planos: Chronos, Gaia, e seus decendentes. Mas era esta a hora de conhecê-los - principalmente se envolvido estivesse o clero com os promotores do torneio. Senão glória, ou o prazer da carnificina, o que melhor para instigar a fúria bestial em um homem... do que sua crença divina?

- Pelo firmamento, estou em apuros! Como haverei eu, desarmada e desorientada, seguir até este armazém e falar com este homem? Com este... Carniceiro?! E se... os capangas dele quiserem me matar?!

Indagou, chorosa. Todavia, desta vez aproximando-se substancialmente mais do homem - chegando a debruçar-se brevemente sobre o balcão, avivando o decote, os contornos de seu colo parcialmente visíveis pelo corte generoso do vestido. A mão livre viajou até o pescoço do homem, retendo a pele frágil do mortal numa carícia leve entre suas unhas vermelhas. Aproximou o rosto, fitando-o de perto com olhos marejados, tristonhos.

- Sinto que foi um infortúnio vir até Roma. Mas não posso partir sem a única lembrança que restou-me de minha mãe. Procurarei uma hospedaria pela cidade, enquanto penso no que fazer. Muito obrigada pelo seu auxílio e tempo, tão bom homem. Virei agradecê-lo à altura... quando aliviar cá meus assuntos...

E selava o sussurro com um beijo cúmplice na face do homem, acomodando o queixo do mesmo rente ao seu ombro desnudo. Com o envolvimento caloroso da mulher e seu perfume insidioso, talvez o civil não percebesse a outra mão da mulher, discreta como o mais leve algodão, pairando sobre uma das adagas pequenas que ele tinha em exibição na venda.

Citação :
6º Sentido - Mach 1
(Velocidade do Som Mach 1)
Descrição: Após adquirir um desenvolvimento cósmico muito além da imaginação humana despertando seu cosmos, chega-se no primeiro estágio dos Guerreiros nos quais servem aos Deuses, estes são chamados de inúmeras formas diferentes como: Cavaleiros, Marinas, Guerreiros Deuses, Espectros, dentre inúmeros outros. Apesar de ser o estágio mais baixo da evolução cósmica, eles podem se locomover na Velocidade do Som Mach 1, o equivalente a 1.249km/h. Seus poderes são considerados de força baixa ainda e pouco desenvolvidos, e por isso são em muitos casos a linha de frente dos exércitos Divinos e também os "novatos" de suas facções. Cavaleiros de Bronze, Guerreiros Deuses Menores, Soldados Marinas e Espectros Terrestres pertencem a esse Tier.

Com velocidade ímpar a removeu. E antes que o homem pudesse dar-se conta... uma aragem gélida substituía os lábios da mulher em seu rosto. Como se nunca tivesse passado de um simples vislumbre, a mulher havia desaparecido.
A velocidade do som permitia-a não ser vista a olhos nus pelos demais civis. É claro que isto não valia para Radamanthys, seu superior formal: este vira, claramente, que a espectro simplesmente deslocou-se de volta até o mesmo vale escuro entre as casas onde ela havia deixado a sua urna, tornando a ocultar completamente a sua energia cosmo. Mayev prendeu a adaga roubada junto à coxa esquerda, no elástico do espartilho, por baixo do vestido. Tomou a urna de volta às costas, oculta por baixo de tecido tão escuros quanto sua própria veste. E então se aproximou, com passos sutis, de onde estava seu superior.

Quando intencionava lhe falar, abordados foram pelo desconhecido que parecia desafiá-los. Mayev não delegaria tanta atenção ao rapaz... não fosse ele detentor de uma energia cosmo evoluída, como a deles. Postando-se impassível ao lado de Radamanthys, reduziu-se a fitar o desconhecido em silêncio, de baixo a cima, memorizando seus traços. E acompanhou-o com o olhar seguir rumo ao Coliseu, misturando-se aos demais civis.
Nada realmente fez quanto a isto. Simplesmente voltou-se ao seu superior, próxima o suficiente para que ele escutasse o tom discreto de suas palavras.

- Alguns guerreiros encomendaram lotes de armas daquele vendedor. Entre eles, um homem mascarado aparentemente conhecido e temido, que se apresenta como...... Carniceiro.
Segundo o cavalheiro ali, este... ugh, Carniceiro... habita um armazém às sombras do Coliseu. Tenho aqui um item que vai nos auxiliar, caso queira investigar o local de perto sem muita atenção chamar.
Há também as catedrais. Estamos procurando por vestígios de intervenção divina neste evento, certo? Uma vez que este evento tem a aprovação do clero, imagino que seja... produtivo, interrogar sacerdotes sobre as motivações do torneio. A ponto de atrair guerreiros especialistas do cosmo como nós... como aquele amigo ali que arranjou.
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Radamanthys de Wyvern
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MensagemAssunto: Re: 02 - Entrada 2 - Praça Principal   02 - Entrada 2 - Praça Principal Icon_minitimeSeg Nov 07, 2011 1:45 pm


Música Tema




ϗ Mantevê-se intacto, inerte e imponente. Em uma postura rígida, o Kyoto de Wyvern não ousou mover-se sequer um passo, fosse de alarme, hesitação ou simples desequilíbrio. Apenas continuou a ouvir, observar e analisar tudo e todos a sua volta, com um fitar minucioso, e ao mesmo tempo desinteressado. Ao que parecia, ao olhar de Wyvern, todos que passavam ou residiam por ali não passavam de vermes, uma escória absurdamente repugnante daquele tão sórdido lugar chamado Terra. Fossem o que fossem, fizessem o que fizessem, não despertavam o mínimo de interesse no General do Submundo; até que um, e apenas um, ousou instigar o mais poderoso dentre todos os espectros do submundo, elevando seu cosmo, tentando beirar e emparelhar o do Juíz do Submundo, Radamanthys; desafiador, e tolo, ao mesmo tempo.


{Radamanthys} “ Haha, parece que ainda há respícios de diversão por aqui ... “


ϗ O Kyoto pensou, ainda perdido em seus próprios murmúrios. Sorria e pensava, sozinho, até que pudera ser interrompido de forma rupta por sua tão aguardada subordinada; Mayev de Balrog. O Kyoto sequer pôde, e na verdade sequer quis, acompanhar o que de fato Mayev havia feito há pouco. Pois bem, o General do Submundo não se via interessado nas tão peculiares, e bem provavelmente inteligentes, ações de sua subordinada. Mantinha seu foco, convicto e concentrado, pronto para agir, reagir e prosseguir; da melhor e máxima forma possível.


{Radamanthys} - Arg … !


ϗ R esmungava o Kyoto para si mesmo, logo que pôde perceber que, por fruto de um curto momento de desatenção, o seu tão instigante “desafiador” já havia sumido, de forma misteriosa, perante seus olhos. O Kyoto irritou-se, de forma rápida e breve, até que se recompôs, soltando uma grande lufada de ar, após respirar fundo. O silêncio pairou pelo ar durante alguns segundos, enquanto Radamanthys permaneceu com seu olhar insano fechado, concentrado, pensativo. Traçava inúmeras idéias, planos, estratégias e especulações em sua tão insana e turbulenta mente; até que seus olhos se abriram, de forma rupta e assustadora. O Kyoto já havia selado e concretizado o que poderia e, é claro, iria fazer. Era o momento de agir.


{Radamanthys} - Você demorou, Mayev. Iremos para as Catedrais …


ϗ Com um tom de voz sério, rígido, arrogante e imponente, o Kyoto respondia sua subordinada, de forma breve e efetiva. Mais parecia ter ignorado toda a carga de informações concedida por sua subordinada, mas não havia feito isso. Ouviu tudo de forma atenciosa e clara, analisando cada ponto de todas as informações dadas e, então, resolvera agir de forma resumida, em um prosseguir rápido e objetivo.
Aquele era o Kyoto de Wyvern, em seu feitio típico, é claro. Arrogante, sério, e imponente, acima de tudo. E o mais provável era que, de fato, Mayev de Balrog já estivesse acostumada ao jeito do Kyoto de Wyvern agir e, consequentemente, a mesma já havia se adaptado para as ações, falas, expressões e reações que o General do Submundo usava e poderia vir a utilizar, eventualmente, no decorrer daquela missão e, juntamente a isso, daquele dia...
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MensagemAssunto: Re: 02 - Entrada 2 - Praça Principal   02 - Entrada 2 - Praça Principal Icon_minitimeSex Nov 11, 2011 2:07 pm

Muito astuta, Mayev continua a se fazer de vitima perante o vendendor, que cai na labia dela facilmente, sem nem ao menos perceber que ela roubara uma de suas adagas. Ele estava admirado com a beleza daquela mulher, para seu olhar fica confuso, pois havia perdido ela de vista.

Mayev coloca seu superior a par da situação, mas ele estava intrigado com um cosmo que o desafiava, numa cidade de pessoas aparentemente normais. Ele apenas diz a ela que devem seguir para a Catedral, mas ouviu tudo atentamente. Ambos desconfiam de que o clero romano tenha algo a ver com esse torneio.

O caminho mais proximo é até a Grande Catedral, onde os maiores nomes do clero de Roma residem. Uma entrada a direita da praça leva até lá. Mas há placas indicando mais duas igrejas menores, uma na direção norte outra no sul da praça. Que caminho eles seguirão? O que os aguarda?

*Podem postar direto no topico 03, caso resolvam ir para la.*
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MensagemAssunto: Re: 02 - Entrada 2 - Praça Principal   02 - Entrada 2 - Praça Principal Icon_minitime

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